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Home Opinião

Amores de Verão

Patrícia António, psicóloga e psicoterapeuta por Patrícia António, psicóloga e psicoterapeuta
Agosto 30, 2018
em Opinião
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Amores de Verão
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Final de tarde. O sol ainda queima e na praia um grupo de adolescentes de fatos de banho coloridos e corpos bronzeados riem e tiram selfies entre si. Está uma tarde cálida de Agosto e o mar sereno.

Penso nos primeiros amores juvenis, os amores de Verão. Penso também na importância fundamental dos jovens se sentirem à vontade com a sua “nova” imagem do corpo e procurarem nele as qualidades estéticas de atracção do outro. Porque o modo como nos apreciamos traduz-se no modo como nos sentimos apreciados desde tenra idade. E isso conta, conta muito.

Penso também em como as férias grandes e o calor do Verão parecem dar alento a algumas das tarefas desenvolvimentais que a própria adolescência traz consigo.

Entre elas, duas de especial importância: a mudança de objecto de amor, infantil e dependente da protecção dos pais rumo ao amor juvenil e à autonomia e independência, com a descoberta de um novo corpo e o emergir da sexualidade.

E também a mudança de objectivos, agora mais centrados no desenvolvimento dos interesses sociais e do grupo, que marcam a vida adulta.

Sabemos que a imagem do corpo agora sexual é uma dimensão nova e única que se constrói na adolescência, à media que a puberdade se instala e traz consigo os caracteres sexuais secundários, apagando progressivamente a imagem do corpo infantil.

E que nem sempre é fácil para o próprio adolescente vivenciar [LER_MAIS]  estas transformações corporais, que por vezes não entende, mas que também não pode travar e que inevitavelmente o conduzem a novas formas de ser e de estar na sua relação com o corpo, com a família, com os pares, com a sociedade e as expectativas culturais.

Mesmo quando é bem explicada, a puberdade surpreende sempre o adolescente e é da paternidade que espera, antes de mais, um suporte estável em que se possa apoiar, para se construir de novo e consolidar a imagem de um corpo que ainda lhe escapa.

É a idade de transição e passagem, de encontros e desencontros, da lealdade e da verdade, de tumultos e emoções fortes, de paixões sérias, do gozo e da criação, tal como foram e sempre serão os amores de Verão! 

*Psicóloga clínica e psicoterapeuta

Etiquetas: opiniãopatrícia antónio
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