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Médico de Família um Direito Desigual

Fernando Gonçalves, INTERVIR JÁ – Movimento Cívico por Fernando Gonçalves, INTERVIR JÁ – Movimento Cívico
Agosto 17, 2018
em Opinião
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Médico de Família um Direito Desigual
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Dei-me conta disso apenas porque, recentemente, necessitei de aceder ao sistema nacional de saúde (SNS). Foi a confusão burocrática caraterística dos países subdesenvolvidos.

O hospital mandava-me para o centro de saúde e o centro de saúde para o hospital para ser passado o papel da baixa devido a um curto internamento hospitalar. Fiquei também a saber nessa incursão pelo SNS que, há cerca de dez anos, não tenho médico de família pois o que tinha aposentou-se e assim, sem mais, fiquei sem esse benefício e sem esse direito.

Isto é, continuei a pagar ao Estado português os mesmos impostos e a cumprir as mesmas obrigações ao mesmo tempo que vi os meus direitos serem diminuídos sem qualquer justificação nem qualquer explicação por parte do SNS, nem sequer uma carta ou um mail, nada.

A funcionária do centro de saúde, lá me explicou que a culpa era minha porque não fizera nenhum requerimento para que me tivesse sido atribuído outro clínico. Sem grande sucesso na alteração do guião explicativo da senhora, lá fui argumentando que o SNS devia, antes de mais, informar o interessado e proceder à substituição do profissional de saúde, a não ser que o beneficiário, expressamente, pedisse para tal não ser feito.

Desabafei por fim, já com a senhora diligentemente a caminho do gabinete da sua chefia, que por não ir ao sistema, por não consumir recursos e não dar despesa ao Estado, o cidadão é prejudicado.

Por fim, lá resolvi o problema burocrático que me levara ali. Portanto, ao que parece, tal como setecentos mil portugueses, dos quais cento e trinta e seis mil são crianças e jovens, não tenho médico de família.

Felizmente, para mim, não tenho necessitado do [LER_MAIS]  sistema público de saúde e como tal não tinha conhecimento, nem sequer a mais pequena ideia, da enorme injustiça e discriminação que é feita aos portugueses que não têm médico de família em especial aqueles que têm baixos recursos e precárias condições de saúde. É uma enormidade, senão vejamos:

1- O conhecimento pessoal do doente por parte do seu clínico, a evolução do seu estado de saúde, a forma como o doente encara a doença, são alguns dos inúmeros fatores determinantes para a qualidade da consulta médica. Ora, quem não tem médico de família perde, desde logo, essa enorme «mais valia» na medida em que é atendido por clínicos diferentes cada vez que é consultado.

2- Quem tem médico de família tem direito a consultas com o seu médico com dia e hora marcados.

3- Quem não tem, vai ter de ir à «consulta dos excluídos» que por regra está sujeita à “ordem de chegada”, independentemente da patologia ou da urgência que o doente tenha, por exemplo, em obter um atestado que só ali possa obter.

4- Estando sujeito à “ordem de chegada”, nada garante ao doente que seja atendido a não ser que vá para o centro de saúde, com algumas horas de antecedência, e ao chegar lá não tenha já pessoas à sua frente em número superior às consultas disponíveis para aquele dia. Com o SNS a ir de mal a pior, era bom que o governo invertesse o rumo resolvendo rapidamente este problema.

*INTERVIR JÁ – MOVIMENTO CÍVICO
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: fernando gonçalvesopinião
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