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Home Opinião

Tito Larcher (VI)

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Julho 19, 2018
em Opinião
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Tito Larcher (VI)
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Há 100 anos, Tito Larcher foi a Lisboa, subsidiado em 10 escudos pela Câmara, para tomar posse como Diretor do Museu de Leiria.

No Jornal de Leiria, nº 80, de 5/9/1918, não se inibe de relatar numa carta à redacção a sua indignação pelo modo como quer o Museu quer a Biblioteca eram tratados: “Do Estado, nada há que esperar."

O auxílio a uma instituição desta natureza, não é caso para exibições e reclamos, a não ser que alguma comissão se preste a concorrer para música e foguetes, e o jantar do estilo, porque então talvez se arranje auxilio. (…)

A repartição artística, à qual está subordinado o Museu, tem sido até agora uma coisa nominal para efeito do serviço, mas real para o efeito das despesas. O Secretário de Estado da Instrução – a que recorri uma vez para tomar posse como director do Museu, mandou-me apresentar em Lisboa, para esse fim, e prometeu-me fazer justiça.

Chegado a Lisboa, – estive no primeiro dia perto de 5 horas, para poder ser recebido por Sua Ex.º, e sendo dos primeiros a fazer-me anunciar, fui o último a ser recebido! No segundo dia, depois de três horas de espera, declarou-me sua Sua Ex.º que devia voltar no dia imediato (…).

No terceiro dia Sua Ex.º foi, e no fim de 4 horas de espera da minha parte no ministério, veio ao gabinete do Secretário de Estado, e combinouse que nesse dia iria para o “Diário do Governo” a rectificação do meu nome, que saíra errado, e  [LER_MAIS] na segunda-feira (estávamos a um sábado) me seria dada posse.

Pois na segunda-feira, Sua Ex.º foi à repartição, que tem muitas secretárias, mas que sempre que nela entro, me dão a impressão de virgens abandonadas. Nesse dia havia dois empregados, doentes da garganta, creio eu, porque não falavam, e padeciam ainda de reumatismo agudo nas mãos e pernas. Parecia mais uma repartição etnológica ou arqueológica.

Falei com o chefe pelo telefone – dificuldades no termo de posse – Tive de dizer duas coisas – e então fui transportado a outra repartição, cujo chefe, mais mexido, tinha dúvidas. Tive de dizer coisas, e por fim chamou-se um rapazelho, que não sabia lavrar o termo mesmo copiando outro!! Foi preciso eu ensinar-lho a fazer!!!

E isto passou-se no Ministério da Instrução, no ano da graça de 1918 – e o que é mais: nas repartições superiores!!!” E assim tomou posse o primeiro (e único) director do Museu de Leiria. Educativo, não?

*Dramaturgo

Etiquetas: Luís Mourãoopinião
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