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Home Opinião

Indignações há muitas!

Mariana Violante, activista por Mariana Violante, activista
Maio 24, 2018
em Opinião
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Indignações há muitas!
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Eu realmente não sei como começar este texto. E eu realmente não queria sequer mencionar este assunto. Mas estamos há 4 dias, literalmente sem parar, a falar do destino de um clube de futebol, depois de ter ocorrido o impensável (será?) ataque que todos sabemos que ocorreu. E sabemos todos o que ocorreu porque mesmo que queiramos saber de outras coisas que se passaram no mundo nos últimos dias, não conseguimos.

Se quisermos saber como estão as coisas em Gaza, centenas de mortos e milhares de feridos depois de um ataque genocida das tropas israelitas, ficaremos antes a ver o mitómano a dizer basbaquices sem noção.

Se quisermos saber se a Noura Hussein, uma miúda sudanesa de 19 anos que foi condenada à morte depois de ter sido obrigada a casar, aos 16 anos, com um homem que a violou com requintes de malvadez e que ela matou em legítima defesa depois de mais uma tentativa de violação, ficaremos a ouvir pessoas a dizer que o Sporting não é a Juve Leo.

Se quisermos saber mais sobre o inenarrável caso do furo de petróleo em Aljezur, para o qual o governo acha que não é preciso um estudo de impacte ambiental para concluir que não há impacte ambiental (quando todos os especialistas já explicaram que pelo menos 90% das reservas de petróleo do mundo têm de ficar onde estão se queremos ter alguma hipótese de vida humana no planeta, num futuro não assim tão longínquo), ficaremos a ver, pela enésima vez, aquele vídeo de 20 segundos de caos.

 [LER_MAIS] Eu sou uma pessoa muito (demasiado) indignada, segundo me dizem. Passo a vida enervada com problemas que não são meus. Dizem-me que tenho de ter mais calma e viver mais a minha vida, resolver os meus problemas, antes de pensar tanto no que se passa para lá dela.

Mas expliquem-me como é que eu não me hei-de sentir na Twilight Zone, quando descubro que afinal o que falta às pessoas não é indignação, que há quem se indigne bem mais que eu, mas sim uma falta de noção total sobre o que é realmente importante na vida?

Como é que é possível que haja tanta gente a gritar bem alto que o BdC é o maior ou o pior (conforme), e quando eu quero juntar umas assinaturas para uma petição para libertar a Noura da morte, fica tudo a assobiar para o alto ou a atravessar a estrada para o outro lado da rua só para não ter que me ouvir?

(P.S. – Se quiserem assinar a petição, basta aceder a amnesty.org)

*Activista

Etiquetas: Mariana Violanteopinião
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