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Home Desporto

Pedro Sequeira: “Dificilmente um jovem não encontra uma modalidade que lhe dê prazer”

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Dezembro 18, 2021
em Desporto
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Pedro Sequeira: “Dificilmente um jovem não encontra uma modalidade que lhe dê prazer”
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É Professor Coordenador da Escola Superior de Desporto de Rio Maior e muitos daqueles que querem ser técnicos passam pelas suas aulas. Os treinadores estão preparados para valorizar o Desporto pelo Desporto?

Os treinadores estão preparados. O maior problema é que muitas estruturas onde estão envolvidos muitas vezes não querem ou não defendem isso e criam problemas. Felizmente, algumas situações têm vindo a ser denunciadas, o que permite que se actue.

Mas ainda há treinadores dos escalões mais jovens que não conseguem abdicar de querer, acima de tudo, ganhar.

Sim, é verdade. Em todas as profissões há sempre um conjunto de pessoas que não cumprem com os valores éticos e deontológicos. Infelizmente, os treinadores não fogem dessa realidade. No entanto, é algo que tem vindo a melhorar substancialmente. Os treinadores nos escalões de formação valorizam cada vez mais um conjunto grande de factores e não apenas o sucesso do resultado desportivo.

Nessa circunstância, há miúdos que pouco ou nada jogam. É isso que provoca o abandono precoce dos miúdos?

É um dos factores. Nem todos os jovens de um mesmo escalão estão no mesmo nível de desenvolvimento desportivo, até porque alguns começam mais cedo, outros evoluem mais lentamente. Se por causa disso são sistematicamente preteridos, tal leva à desmotivação. Cabe aos clubes e, principalmente, aos treinadores, criarem condições para todos competirem. As competições alternativas, por níveis ou equipas B, são algumas das soluções para esta heterogeneidade dos atletas jovens de um mesmo clube ou modalidade.

O papel social do treinador exige o respeito pela individualidade de cada um?

Sim, exige. Só dessa forma o treinador é verdadeiramente treinador e será reconhecido o seu papel social na sociedade. Atenção que respeito não significa que o treinador faça tudo o que os outros querem para estarem felizes. Respeito significa justiça, coerência, dedicação, empenho, ética, valores, educação com cada um, seja atleta, dirigente, árbitro ou adepto.

Quem pensa que tratar todos por igual é o mais justo está redondamente enganado.

Pois está. Cada pessoa tem as suas necessidades individuais. Por exemplo, um atleta que não possa ir aos treinos todos não pode ser colocado ao mesmo nível de um que vá. Mas não significa ser mal tratado por faltar aos treinos.

[LER_MAIS]Sobretudo nas modalidades individuais, o caminho para a alta competição obriga ao jovem atleta abdicar de muitas coisas que gosta de fazer. A sensação que fica é que é o treinador quer mais esse caminho do que o atleta.

Na verdade, qualquer modalidade é muito exigente para quem queira fazer o percurso para a alta competição. Talvez em Portugal exista uma percepção diferente entre as modalidades, mas a exigência é igual. O maior problema é mesmo a definição de “abdicar de muitas coisas”. Por um lado, se o atleta gostar da modalidade que pratica vai ver isso como algo que lhe dá prazer. O descanso e alimentação, por exemplo, são complementos de que vai percebendo a importância no caminho que está a percorrer. Por outro lado, cabe ao treinador incluir neste processo o tempo que o atleta necessita para estar com outras pessoas ou com a família. Está mais do que provado que o atleta precisa de momentos extra-desportivos para não saturar ou sentir que está a perder parte da sua vida. É o treinador que tem de saber gerir isso e ter em conta a idade do atleta.

Reside nas Caldas da Rainha e é activo no mundo associativo. A pandemia condicionou a prática desportiva entre os mais jovens?

Condicionou. Numa primeira fase de confinamento, a maioria das modalidades não eram exequíveis por videoconferência, pelo que a parte desportiva ficou muito relacionada com o trabalho da condição física. Após o confinamento – e entre confinamentos – a classificação das modalidades pela Direcção-Geral da Saúde fez com que a maioria não conseguisse praticar as suas modalidades no seu formato original. Por exemplo, os desportos colectivos não podiam incluir o jogo formal e os desportos de combate não podiam ter contacto.

Os pais devem obrigar os filhos a praticar actividade física?

Os pais não devem obrigar. Os pais devem incluir a actividade física como uma das actividades importantes da vida dos seus filhos, tal como é a escola, a saúde ou o lazer. Só desta forma os jovens vão perceber a importância que esta tem para a criação de estilos de vida saudáveis. O Desporto contribui para o crescimento e desenvolvimento dos jovens, como as relações humanas, as regras ou a disciplina.

Como se contraria a falta de vocação ou de vontade?

Hoje, a oferta é tão grande na maioria dos concelhos que dificilmente um jovem não encontra algo que lhe dê prazer praticar. E havendo prazer, depois ultrapassa as dificuldades, como seja a má vontade. Na década de 90 estive a leccionar Educação Física numa escola que tinha enorme oferta desportiva. Como a minha modalidade – o andebol – já tinha um colega responsável, resolvi abrir um grupo de Desporto Escolar de baseball. A adesão foi enorme, pois apareceram os tais alunos que supostamente não tinham jeito para as modalidades tradicionais que a escola oferecia. Eram bons alunos, que não viam o Desporto como uma mais-valia, mas que sentiram curiosidade por uma modalidade que não conheciam. Ao fim de dois anos, os colegas olhavam espantados como o baseball tinha trazido tantos alunos para a prática desportiva regular. É apenas um exemplo de como se pode contrariar o eventual desinteresse dos jovens pelo Desporto.

Etiquetas: andebolCaldas da Rainhapedro sequeiraportugaltreinadores
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