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Home Opinião

Nós e a Europa

Francisco Mafra por Francisco Mafra
Maio 17, 2018
em Opinião
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Quando começo a esboçar esta nota mensal estamos em 9 de Maio e ocorre-me que é o dia da Europa.

De facto, é a 9 de Maio de 1950 que o ministro francês Robert Schuman propõe aquilo que vem a ser, alguns anos mais tarde, a CEE (Comunidade Económica Europeia) e a CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço).

Com o Tratado de Roma, a 25 de Março de 1957, os representantes dos seis Estados fundadores (RFA, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Holanda) assinam solenemente os tratados que instituem a CEE e a CECA.

O Tratado da CEE estabelece objectivos ambiciosos e calendarizados para mais de uma década.

Apesar de algumas resistências por parte da França do general De Gaule a algumas medidas e procedimentos, o mercado comum (desmantelamento aduaneiro) estava pronto em meados de 1968 e a maior parte das políticas comuns (agrícola, social, de livre circulação, regional, relações exteriores, etc.) estavam a cumprir o calendário.

De 1958 a 1970, em resultado do desmantelamento alfandegário, o comércio intracomunitário multiplicou-se por seis e mesmo as trocas com países terceiros triplicaram. No mesmo período, o PIB médio da CEE aumentou 70%.

O sucesso foi tal que o Reino Unido pretendeu entrar por duas vezes (1963 e 1967) mas é vetada pela França de De Gaule. Acabará por entrar em 1972, com Pompidou, juntamente com a Irlanda e a Dinamarca.

Em 1981 entra a Grécia e em 1986 entram Portugal e Espanha. Entretanto surge a queda do muro de Berlim, o fim da União Soviética e a reunificação alemã.

A CEE converte-se em União Europeia (Tratado de Maastricht, 1991), almeja alcançar a moeda única e abre as portas aos países do leste europeu, atingindo actualmente 28 Estados membros, em breve 27, com a saída desastrada da Inglaterra.

Mas tudo isto ficará para outra crónica. O que me preocupa agora é um certo pessimismo, também patente em Portugal, acerca do futuro da UE e da moeda única. Perguntas como “que Europa queremos” ou “devemos sair do euro”, para só ficar por aqui, inquietam-me.

A ideia de uma Europa unida surgiu logo no fim da II Guerra e foi desenvolvida com muita paciência, numa estratégia de pequenos passos tão cara a Jean Monnet, um dos seus grandes inspiradores.

Começou de facto em 1958 e paulatinamente chegou aonde chegou, em 60 anos. A América,  [LER_MAIS] com um conjunto de Estados muito mais homogéneos, demorou 70 anos (e uma guerra civil de permeio) a transformar-se nos EUA. A criação do actual dólar demorou umas décadas mais.

A Europa nestes 60 anos evitou guerras e, pelo que fez, conseguiu “inspirar” o fim do anacronismo que foi a União Soviética. Pode não ser ainda aquilo a que aspiramos, mas a alternativa que seria voltarmos ao antigo mosaico de Estados de costas voltadas fazia-nos muito mais infelizes.

Aos eurocépticos que defendem a saída radical da União, lembro só isto: qualquer Estado membro, mesmo a Alemanha ou a França, vale mais dentro do que fora. Os presidentes americanos dos últimos anos fartavam-se de lembrar isso aos britânicos, mas eles, pelos vistos, não aprenderam a lição…

Quanto a Portugal, no jogo europeu, tem beneficiado bastante em termos económicos e financeiros. E é a pertença à UE que corrige coisas como a situação periférica desfavorável e a pobreza endémica que temos.

Não há alternativa, porque já não há descobertas a fazer nem mais “brasis” para sobrevivermos sozinhos.

*Economista

Etiquetas: franciscomafraopiniãotribunalivre
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