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E a literatura, para que serve?

Amélia do Vale por Amélia do Vale
Maio 3, 2018
em Opinião
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E a literatura, para que serve?
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"A literatura não serve para nos educar, não tem a ver com a cultura, isto é muito escolar. A literatura serve para nos salvar, nos ajudar a viver, nos agarrar pela mão”.

Se esta frase, proferida pelo padre e poeta Tolentino de Mendonça, se refere ao poder sublime da literatura para os escritores e para os leitores, a mim, uma humilde leitora, só ela me bastou para de imediato recordar e me sentir agarrada ao que tenho lido em muitos livros.

Sem querer, fui como que teletransportada para o romance histórico Heróis do Ar, escrito por Jaime de Oliveira Martins. Digamos que este livro, lançado em abril, em Leiria, no Teatro Miguel Franco repleto de pessoas, me agarrou pela mão e ainda não me libertou.

Fiquei coladinha a ele durante a leitura, durante o evento do seu lançamento, ao ambiente de afeto e amizade que se gerou e agora quando, completamente seduzida pelo muito que este livro me ensinou, me acho a devorar tudo o que me fale do Mundo e de Portugal na época da Grande Guerra de 14-18.

De entre outros saborosos adjetivos com que qualifiquei este romance, trago aqui o de lhe ter chamado luminoso.

Sim, luminoso por me ter transportado aos ambientes dessa guerra e de me ter seduzido a ver com muito mais clareza (o historiador Acácio Sousa disse dele ser quase um ensaio) e por isso a dar um sentido mais verdadeiro e correto a todos aqueles acontecimentos históricos, desgarrados e sem alma, que me ensinaram na escola e que tive de memorizar.

 [LER_MAIS] Nessa altura, não fosse o ainda andarem pela cidade onde nasci alguns combatentes gaseados à mistura com os relatos das peripécias políticas do meu avô republicano e eu, certamente, terme-ia distanciado da compreensão do Portugal dessa época, ao ponto de apagar da memória essa horrível guerra que, por causa deste romance, agora veio de forma sedutora a ter comigo.

Luminoso também porque no seu enredo, nas corajosas ações dos homens e das mulheres, reais ou ficcionados, que o habitam pude verificar o poder da educação!

Daquela educação não destinada a formar doutores, engenheiros ou intelectuais de salão, daquela educação muito pouco escolar que assumia como objetivo máximo o de formar obreiros da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.

Daquela educação que apesar de imprescindível no Mundo de hoje ainda não conseguimos ou não queremos ter! A este propósito e por causa desta incompreensível situação, durante a leitura várias vezes dei comigo a pensar: – que bom seria que, levado para a escola pelos professores, este romance histórico fosse lido, analisado e discutido pelos adolescentes que a frequentam!

Através dele, mexendo-lhe e rebuscando as entranhas do que lá se passa, esses rapazes e raparigas poderiam despertar para uma luminosa aprendizagem interdisciplinar de conteúdos e valores.

Provavelmente, pôr-se-iam a pensar com gosto sobre os assuntos e, de facto, aprenderiam! A mim, desde que este romance luminoso me agarrou pela não, não mais parou de me guiar na procura de mais conhecimento.

Sim, que bom seria que o mesmo se passasse com alunos, numa escola, e talvez assim a literatura escolar também nos ajudasse a viver.

*Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: améliadovaleopinião
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