PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Larcher (III)

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Abril 5, 2018
em Opinião
0
Larcher (III)
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Numa entrevista ao JORNAL DE LEIRIA (JL) de há 100 anos, Tito Larcher (TL) depois de alguns comentários mordazes sobre o comportamento dos leirienses face ao recém nascido Museu de Leiria de que era director, volta-se para a poderosa Associação Comercial, na pessoa do seu presidente, Adolfo Augusto Leitão, a quem tinha pedido ajuda para o transporte de algumas obras resgatadas a muito custo, “(…) mais de mil volumes para a Biblioteca, entre os quais algumas obras de grande valor”, quadros, esculturas em madeira e outros objectos.

O episódio central, histórico na sua asnice, é, por si só, um tratado: “(…) Quanto precisa? – me perguntou o sr. Leitão.– Cem escudos, aproximadamente, e talvez não cheguem, mas combinando-se com a Junta Geral do Distrito…

Entre as duas corporações era pequeno o sacrifício.– Isso é muito, porque a Associação Comercial está muito pobre (!!!) (…) Mas, olhe lá, então o que pretende trazer é muito?(…)” TL, enumera detalhadamente o espólio: “(…) Pois isso pode o meu amigo – respondeu o sr. Leitão – trazer com despesa muito menor, pagando só os transportes.

 [LER_MAIS] Aluga carros com taipais, pede na estação ao chefe para lhe ceder um vagão fechado, e depois uma galera conduz tudo da estação para o Museu !!!

O presidente da Associação Comercial – diz-nos ironicamente o sr. Larcher – esquecera-se da natureza dos géneros que tencionava trazer para a Biblioteca e Museu e confundia-os,como vinham de perto de Peniche, com barricas de sardinha em salmoura, ou cação sêco [sic].

”Trata-se do espólio sobrevivente recolhido da casa Congreganista de S. Bernardino de Peniche cuja incorporação tinha sido autorizada já em setembro de 1916. Não havia, é claro, verba para o transporte.

Em Janeiro de 1918, TL solicita-a ao Município e em Março ao Governador Civil, em vão. Só em Março de 1927 o transporte se viria a concretizar [ c.f. Sousa, Acácio de; Vinagre, Ana Bela, TitoLarcher: A Luta do Filantropo Austero e Erudito, Leiria: ArquivoDistrital, 1997, p. 52].

“Isso parece inacreditável !” exclama o anónimo entrevistador. “ (…) Pois mais coisas extraordinárias terá de saber, se quiser aturar-me – interrompeu o sr. Larcher (…)”.E a mim também.

*Dramaturgo

Etiquetas: Luís Mourãoopinião
Previous Post

A Terceira Guerra Mundial

Próxima publicação

A derrota do futebol

Próxima publicação
A derrota do futebol

A derrota do futebol

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.