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A vontade em ajudar está presente na maioria dos seres humanos; ajudarmo-nos a nós próprios vem, inegavelmente, em primeiro lugar, e, felizmente para a humanidade, a compaixão pelo outro também está presente na maioria dos Homo Sapiens.
Mas agora vem a questão: ajudar o próximo, seja de que forma for, é sempre correto? Ou há formas mais eficazes de o fazer?
Okay, são duas questões.
O meu curto e limitado percurso no mundo do voluntariado não me permite aspirar a ter respostas para estas perguntas, mas permite-me saber que tipo de ajuda eu quero prestar.
Na ***Asteriscos todo o trabalho é desenvolvido para obter um impacto na sociedade a médio e longo prazo e, acima de tudo, com responsabilidade.
Os jogos que jogamos, as danças que dançamos, os debates que criamos estão longe de ser inofensivos! Pretendem criar consciências, despertar mentes, alertar para novas perspetivas, motivar estratégias, mudar comportamentos.
Podemos criar uma propaganda fantástica, que nos custe uns milhares de euros, com outdoors e flyers por todo o lado mostrando às pessoas como é mais saudável escolher as escadas em detrimento do elevador.
Ou podemos criar umas escadas com sinfonia de piano e esperar que as pessoas escolham por si.
Na ***Asteriscos escolhemos as escadas, e embora não seja imediato, será, certamente, mais produtivo.
*Departamento de Comunicação e Imagem da ***Asteriscos
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990
