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Home Opinião

A grande vitória do soviético czarista Putin

João Carvalho Santos, professor e investigador por João Carvalho Santos, professor e investigador
Março 22, 2018
em Opinião
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A grande vitória do soviético czarista Putin
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No passado fim-de-semana os cidadãos da Rússia, maior país do mundo em superfície física com 11 fusos horário e 185 vezes maior que Portugal, foram chamados às urnas para eleger o presidente da Federação Russa.

Sem surpresas, Vladimir Putin ganhou. A surpresa foi a dimensão da vitória, mais de 75% dos votos, perto de 60 milhões de eleitores. Nos atos eleitorais anteriores tinha sido eleito com 53% (2000), 72% (2004) e 64% (2012) respetivamente.

Esta vitória indiscutível e com números inimagináveis, para as democracias ocidentais, acontece num momento em que as relações da Rússia com o Ocidente nunca foram tão “complicadas”. Putin apresenta armas nucleares nos seus discursos, está em “guerra mediática” com o Reino Unido a propósito do envenenamento de um ex-agente secreto russo, apoia o regime de Assad na guerra contra o terrorismo islâmico e a “hegemonia” americana no Médio Oriente e reforça a sua posição dominante no ex-espaço soviético com especial foco em Donbass.

Como é possível neste contexto ter mais de três quartos dos votos dos russos? Porque os russos não se esquecem dos terríveis anos 90 do século passado, onde grande parte da população ficou na miséria e humilhada pelo Ocidente.

 [LER_MAIS] Foi com Putin que a Rússia se reergueu, os salários subiram mais de cinco vezes desde 2000, a pobreza e o endividamento público diminuíram drasticamente. Os russos voltaram a sentir-se parte de uma grande potência com influência no mundo.

O Ocidente tem de tomar consciência de que a Rússia regressou com Putin e voltou a ter peso nas grandes questões internacionais. Importa relembrar que Putin afirmou por diversas vezes que a desintegração da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi o maior desastre de sempre.

Putin é uma mistura dos líderes soviéticos e dos czares com forte ligação à poderosa Igreja Ortodoxa, uma mistura difícil de compreender e de todo incoerente em termos ideológicos.

Cabe ao Ocidente aceitar e aprender a viver em conjunto com Putin, o mais hábil político da atualidade, porque é mais fácil a Europa se desintegrar do que Putin sair do poder na Rússia.

*Professor e Investigador
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: João Carvalho Santosopinião
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