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Home Economia

Moldes procuram outros sectores para não ficarem reféns do automóvel

admin por admin
Novembro 12, 2021
em Economia
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Moldes procuram outros sectores para não ficarem reféns do automóvel
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O sector dos moldes quer diversificar a produção e comercialização para não ficar refém da indústria automóvel, o seu principal cliente. O alerta foi deixado pelo presidente da Associação Nacional da Indústria de Moldes (Cefamol), João Faustino, à margem da sessão de abertura da Moldplas – Salão de máquinas, equipamentos, matérias-primas e tecnologia para moldes e plásticos, na Exposalão, na Batalha.

Várias empresas da região já começaram esse caminho há mais tempo e, além de terem iniciado negócios com outros sectores, também procuraram mercados alternativos para evitar ficarem à mercê dos mesmos clientes face aos períodos de crise. “Sempre tivemos uma perspectiva de diversificar, quer ao nível da actividade quer ao nível geográfico.

Desde 2014 que procuramos não ficar dependentes de só um sector. Somos uma empresa dedicada à engenharia e comercialização de moldes e primamos por procurar mercados alternativos e diversificar os sectores”, afiradianma Mário Galvão, director-geral da UNITE – Global Tooling Solutions.

Além da indústria automóvel, a empresa tem também clientes na área da construção civil, embalagem, produtos para indústrias e, mais recentemente, o sector médico. “É evidente que nestes últimos dois anos também sentimos o impacto da crise com a pandemia da Covid-19, [LER_MAIS]porque é transversal a todas as zonas geográficas e sectores. Tem dificultado as decisões em muitos projectos, que se atrasam ou são adiados. Temos um lema: ir insistindo e resistindo”, destaca Mário Galvão.

A UNITE – Global Tooling Solutions tem procurado aproveitar as oportunidades que surgem, mas o director- -geral reconhece que os valores “são ultra negociados”, assim como os prazos e os preços finais.

A escassez de matéria-prima e o consequente aumento, assim como os custos energéticos, têm tido também impacto. “Os fornecedores também sofrem com isso. Vivemos momentos difíceis que carecem de muita criatividade”, remata Mário Galvão.

Na Moldes D4 também se sente a diminuição de encomendas, situação que começou a piorar após 2019. “Há uma incerteza do mercado automóvel, até se [novos modelos] são a combustível ou eléctricos. Temos, por isso, vindo a fugir ao ramo automóvel, mas não é suficiente”, constata Carlos Rosa.

O sócio-gerente da Moldes D4 reconhece, contudo, que “enquanto o ramo automóvel não alavancar os outros sectores as dificuldades vão continuar”, isto porque a restante indústria não é suficiente para todas as empresas de moldes. “Há muitas incertezas. Há projectos novos, candidaturas, mas até os nossos clientes em França e Alemanha sentem dificuldades”, adianta, ao salientar que a Moldes D4 tem-se vocacionado para a área eléctrica e electrónica.

“Tem sido a nossa ‘salvação’, mesmo não sendo suficiente. Há um esmagar de preços devido à escassez de matéria-prima e ao aumento dos combustíveis e da energia. As margens estão no mínimo”, lamenta Carlos Rosa.

Diversificação é também a aposta da PVS Moldes. “Se estivéssemos focados só numa coisa não dava. Por isso,incrementámos as vendas em 60%. Dependemos de variadíssimos sectores. A indústria automóvel tem um peso de apenas cerca de 30% na empresa”, adianta o administrador Vítor Sousa.

Reconhecendo que a sua empresa está em “contraciclo”, o empresário destaca que a solução para os moldes passa pela “diversificação dos sectores e apetrechamento tecnológico”. A PVS Moldes, por exemplo, adquiriu uma impressora em aço, e procura negociar com pequenas, médias e grandes empresas, de diferentes mercados.

O Grupo Socem também está a sofrer uma quebra “muito acentuada das encomendas”. “Estamos permanentemente em busca de novas oportunidades e novos mercados, sendo que a nossa orientação prevê que seja em períodos de maior dinâmica económica que devemos fazer os ajustamentos de mercado, uma vez que tais acções exigem recursos adicionais, em momentos de crise, como a que estamos a viver, os recursos que dispomos devem ser ainda mais bem geridos”, afirma Luís Febra.

O administrador da Socem adianta que o grupo tem também apostado no sector da “embalagem industrial, indústria de consumo individual, sejam escovas de dentes ou outros utensílios de uso intensivo ou curta curva de vida”. “Tem sido proclamado, ao longo das ultimas décadas, que Portugal deve focar-se em estratégias de valor em detrimento de estratégias de preço. Ora o sector dos moldes foi sempre daqueles que melhor soube dinamizar essa visão. Sendo o sector automóvel um dos comandantes da inovação e desenvolvimento tecnológico no mundo, o sector dos moldes portugueses tem sido um parceiro exemplar nesta dinâmica”, destaca Luís Febra.

O empresário afirma ainda que não sente “nenhum problema na indústria de moldes”.  “Escuto sim um problema no mercado. O sector dos moldes é muito dinâmico, com uma história vasta em experiências de crescimento e crise. Além de resiliente é também um sector muito atractivo empregando muitos jovens de elevado talento. Embora actualmente a passar um período ímpar na nossa história, saberemos continuar a apostar em indústrias de valor como é a indústria automóvel, esta cada vez mais integrada numa dinâmica de mobilidade global”, acrescenta.

Sublinhando que são um “restrito núcleo económico nacional que pratica remunerações elevadas”, Luís Febra conclui que a Socem tem a “ousadia e vontade de se superar a cada dia que passa, estando o sector automóvel e outras indústrias de valor, sempre na mira de negócio”. “Acreditamos que se fizermos hoje melhor do que ontem, teremos certamente um futuro promissor.”

Segundo a Cefamol, o sector dos moldes, que tem como principal cliente a indústria automóvel (72% da produção), emprega 11 mil pessoas. As exportações representam 85% da produção (em 2020 o valor foi de 566 milhões de euros, mantendo uma tendência decrescente desde 2018, ano em que bateu o recorde de vendas ao exterior).

João Faustino referiu à Lusa que o decréscimo de encomendas nos moldes é “motivado muito” pela indústria automóvel que “desde 2018 tem reduzido, de forma significativa, o lançamento de novos veículos para o mercado”, desencadeando, automaticamente, “uma redução de moldes e de todo o conjunto de peças que são necessárias para construir o automóvel”.

O dirigente apontou, igualmente, “a indecisão que existe neste momento relativamente à mobilidade eléctrica, diesel ou gasolina”, o que contribui para que muitos construtores automóveis protelem lançamentos, garantindo que o sector tem procurado diversificar a actividade, exemplificando com as incursões na área médica ou nos electrodomésticos.

Os números

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O sector dos moldes, que tem
como principal cliente a
indústria automóvel
(72% da produção),
emprega 11 mil pessoas
 

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As exportações representam
85% da produção (em 2020
o valor foi de 566 milhões
de euros, mantendo uma
tendência decrescente desde
2018, ano em que bateu o
recorde de vendas ao exterior)

Etiquetas: mercado automóvelmoldes
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