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Home Economia

O que fazer com as baterias dos eléctricos, quando não servem para os carros?

admin por admin
Maio 8, 2022
em Economia
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O que fazer com as baterias dos eléctricos, quando não servem para os carros?
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Henrique Sánchez, presidente da UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Eléctricos, entidade que agrega utilizadores nacionais de veículos eléctricos e entusiastas da mobilidade eléctrica, ouvido pelo JORNAL DE LEIRIA, explica que as baterias de um carro eléctrico podem desempenhar a sua função de tracção durante cerca de dez anos, não obstante alguma degradação na capacidade de carregamento, “mas ainda permitindo a sua utilização de uma forma eficiente”.

O responsável salienta que, após esse período, estes componentes podem ser utilizados como baterias estáticas, servindo como acumuladores de electricidade no lar, utilizados para sistemas de aquecimento central, de vácuo e de domótica, electrodomésticos e até mesmo para carregar veículos eléctricos.

“Esta electricidade, normalmente, é proveniente de sistemas de produção com painéis fotovoltaicos, e neste caso podem ter uma ‘segunda vida’ de cerca de mais 20 anos”, explica Sanchéz, adiantando que, após essas três décadas de funcionamento, as baterias poderão ser recicladas em cerca de 95% e os minérios assim obtidos utilizados no fabrico de novas baterias.

Esta electricidade, normalmente, é proveniente de sistemas de produção com painéis fotovoltaicos, e neste caso podem ter uma ‘segunda vida’ de cerca de mais 20 anos

A reutilização é possível porque, quando deixam de poder ser utilizadas nos veículos híbridos plug-in e eléctricos, que precisam de acumuladores que permitam um fluxo rápido e constante para os motores eléctricos, as baterias de lítio ainda conservam cerca de 70% da sua capacidade de armazenamento.

“Existem vários exemplos de reutilização de baterias, por exemplo, o sistema que foi aplicado na Arena de Amesterdão onde joga a equipa de futebol do Ajax”, aponta.

A Arena Johan Cruijff, nos Países Baixos, conta com 148 baterias, provenientes de automóveis Nissan LEAF, ligadas e carregadas a partir de 4.200 painéis solares. Assim, o recinto desportivo pode distribuir de maneira racional a energia renovável que os painéis solares geram, mesmo após o pôr-do-sol.

Henrique Sanchéz cita Francisco Carranza, director administrativo da Nissan Energy: “Colocamos ecossistema eléctrico no coração de um futuro sustentável, transformando a maneira como o planeamos e como vivemos”.

Curiosamente, estas baterias, retiradas dos Nissan Leaf, permitem à Johan Cruijff Arena disponibilizar 18 estações de carregamento para veículos eléctricos e tem um plano de expansão para 200, no total. Mas vamos aos números.

O sistema de quatro megawatts armazena energia suficiente para carregar completamente 500 mil smartphones ou fornecer electricidade a sete mil residências durante uma hora.

O objectivo final é retirar a pressão da rede eléctrica durante grandes eventos.

Em Portugal, o presidente da UVE, recorda que a sede da Associação Automóvel de Portugal Acap/Valorcar, em Lisboa, também beneficia de um sistema semelhante, recorrendo à utilização de 62 painéis solares fotovoltaicos e baterias recuperadas e reutilizadas de viaturas eléctricas.

“Estima-se que, com esta instalação a Acap e a Valorcar, evitarão comprar à rede o equivalente a 32 MWh, gerando uma poupança anual de electricidade na ordem dos 5.200 euros, o que se traduz numa recuperação do investimento em cerca de oito anos.”

A quantidade de energia produzida é equivalente ao consumo anual de 19 habitações familiares, e evitará a emissão de 32 toneladas de dióxido de carbono (CO2).

O presidente da UVE recorda que as baterias têm uma garantia média de oito anos, durante os quais os fabricantes substituem, por compromisso ou obrigação legal, as baterias cujos componentes tenham uma avaria ou que não tenham uma capacidade mínima, ou que, por qualquer razão deixaram de ser eficientes.

“Após o período de garantia é sempre possível substituir a bateria, mas os valores são anunciados previamente pelas marcas.”

Electricidade ou gasóleo, o que fica mais barato?
Henrique Sanchéz faz notar que, devido à escalada de preços, esperar que as baterias aumentem de capacidade é perder dinheiro. “Se estivermos sempre à espera do último modelo, acabamos por perder as vantagens que os veículos eléctricos nos podem dar.

Os custos de utilização de um veículo eléctrico, devido ao preço da electricidade, são inferiores aos da gasolina ou do gasóleo, e até pela ausência de necessidade de substituição de peças.”

O responsável fez as contas e apresenta um comparativo do custo para percorrer 100 quilómetros, sem se recorrer a qualquer apoio de painéis fotovoltaicos. Um carro eléctrico conta com um consumo médio de 15 kWh a cada centena de quilómetros percorridos, assim, no caso de um carregamento rápido, onde o custo médio por kWh é de 40 cêntimos, o utilizador gastará cerca de 6 euros.

Em casa, quando aplicada a tarifa simples, o valor rondará os 20 cêntimos por kWh, e o total será metade do preço anterior: três euros.

Quando aplicada a tarifa bi-horária – 10 cêntimos -, o gasto baixa para 1,5 euros/100 quilómetros. A comparação com o preço em viaturas convencionais, a gasolina e gasóleo, depende do valor por litro em bomba.

Para fazer a comparação, foi escolhida a marca generalista mais implantada no País e o valor médio, entre o mais caro e o mais barato, numa bomba de combustível, no concelho de Leiria.

Assim, com o preço da gasolina 95 a 1,98 cêntimos, percorrer os 100 quilómetros, num carro que consuma sete litros nessa distância, irá custar 13,86 euros, mais 7,86 do que na tarifa eléctrica mais cara.

No caso de um carro a diesel e com o gasóleo simples a 1,93 cêntimos, os 100 quilómetros custarão 11,58 euros, mais 5,58 euros.

 
Etiquetas: automóvelbateriascarros eléctricoselectricidadehenrique sanchézpainéis solaresreciclagemuve
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