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Home Opinião

Semana das 28 horas trabalho

João Carvalho dos Santos por João Carvalho dos Santos
Fevereiro 15, 2018
em Opinião
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Semana das 28 horas trabalho
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Fevereiro de 2018 pode ficar na história como o ponto de viragem no que toca aos direitos dos trabalhadores, a semana das 28 horas de trabalho é uma realidade.

Na Alemanha o sindicato que representa os trabalhadores da indústria metalúrgica e de engenharia, o IG Metall, anunciou um acordo com a Südwestmetall, a confederação e entidade patronal dessa mesma indústria do Estado alemão de Baden-Württenberg, onde estão as gigantes Daimler AG e a Bosch.

Nesse acordo ficou definido que os trabalhadores com filhos pequenos ou que têm ao seu encargo familiares doentes ou idosos podem reduzir o seu horário de trabalho das 35 horas semanais para as 28 horas semanais.

Os trabalhadores irão ainda ter um aumento salarial de 4,3% e passam a receber dois prémios anuais. Um de 400 euros, fixo, e um outro de 27,5% do salário mensal uma vez por ano.

Importa salientar que os trabalhadores podem escolher oito dias extras de férias com dois dias pagos pelo empregador em vez dos dois prémios mencionados anteriormente. Estes prémios podem ser alteradas em caso de agravamento das condições económicas.

Que irão dizer agora os defensores da exploração dos trabalhadores? Que as empresas irão  [LER_MAIS] deslocalizar-se? Que estas lutas dos sindicatos são irresponsáveis e que é melhor receber 500 euros por mês e ir sobrevivendo do que lutar por um salário mais justo?

Que importante é aceitar tudo, como se tem visto na Auto-Europa, para não deixar os “alemães chateados… que trabalhar ao fim-de-semana até é bom…

Só se pode esperar que este acordo seja o início do fim dos fantasmas das deslocalizações. Que só com sindicalismo internacional e defesa intransigente do trabalho digno, isto é, com direitos e obrigações bem definidas e justas, se pode combater os fanatismos ideológicos e religiosos, se pode continuar a afirmar a Europa como um espaço onde se vive com dignidade e liberdade.

As crises económicas devem deixar de ser uma desculpa para reduzir direitos em nome da ganância dos mercados que têm tornado o mundo um local mais desigual e cruel.

*Professor e Investigador

 

Etiquetas: João Carvalho dos Santosopinião
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