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Home Sociedade

Bandos de gaivotas invadem Pederneira e causam estragos

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Novembro 2, 2021
em Sociedade
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Bandos de gaivotas invadem Pederneira e causam estragos
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Quem mora ou tem negócio na Pederneira, na Nazaré, está a desesperar com a quantidade de gaivotas que se têm fixado no local, causando perturbação e estragos.

Serafim Silva, que tem duas unidades hoteleiras no local, diz ao JORNAL DE LEIRIA que está a ser “grandemente prejudicado” por este problema que se agravou nos últimos dois anos. “Atiram-se para cima das mesas. Há dias, vi uma que se lançou sobre uma criança e lhe roubou o pão”, exemplifica.

“Invadem a piscina e as áreas ao redor”, prossegue. “Fazem criação nas coberturas dos hotéis”, relata o empresário, salientando que as fezes se acumulam e danificam os telhados. “Os clientes queixam-se muito. Vivo um pandemónio”, faz notar Serafim Silva, que diz já ter informado o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR, iniciativa que, até à data, não teve efeito.

“Estão agressivas e atiram-se às pessoas”, relata o empresário, realçando que o problema afecta todos os que ali residem.

Joana Dias, funcionária de um café desta zona, explica que a concentração de gaivotas é grande na Praça Bastião Fernandes, onde estasse aglomeram à procura da comida que as pessoas costumam deixar aos animais domésticos. São gatos, cães e gaivotas, [LER_MAIS]“uma grande mistura”, constata.

Quem por ali mora tem de conviver com “muito barulho” provocado por estas aves, repara ainda. Segunda-feira, o assunto foi levado a reunião de câmara.

João Paulo Delgado, vereador, salientou que os moradores da Pederneira se queixam da presença destas aves, problema que, acreditam, terá a ver com a utilização de falcões no Porto de Abrigo da Nazaré, usados para afugentar as gaivotas, cujos dejectos têm danificado as instalações.

Walter Chicharro, presidente da autarquia, afirmou não ter conhecimento da presença dos falcões, mas adiantou que a câmara está a planear uma intervenção. Lamentou ainda a conduta de algumas pessoas, que insistem em alimentar estas aves, levando à sua proliferação.

Ouvida pelo JORNAL DE LEIRIA, a Docapesca informa que “a população de gaivotas no Porto de Abrigo não diminuiu, antes pelo contrário”. E “não verifica qualquer relação entre o falcoeiro, que apenas protege uma instalação localizada a Sul do Porto, o centro biomarinho, com a população de gaivotas”.

Problema é global e requer medidas urgentes
Biólogo e membro do grupo de cogestão da Biosfera das Berlengas, Sérgio Leandro acredita que a presença das gaivotas na Pederneira não está relacionada com os falcões num ponto da vila e explica que o aumento destas aves é generalizado em todos os países costeiros.
Está relacionado com a disponibilidade de alimentos que encontram nas ruas, em contentores de lixo ou em aterros. Estudos realizados nas Berlengas mostraram que as gaivotas têm capacidade para se deslocar rapidamente até Leiria e regressar às ilhas.
Portanto, defende, o aumento da população está relacionado com essa resistência, capacidade de deslocação, com o facto de terem grande longevidade (20 anos) e desde cedo começarem a reproduzir-se.
Ultrapassar o problema, entende, dependerá da responsabilidade de todos, desde civis, que têm de deixar de alimentar as gaivotas, passando pelos responsáveis pelos aterros e autarquias, que devem controlar a natalidade da população, pela destruição dos ovos ou pela substituição destes por ovos artificiais.
Tal como ratos ou pombos, as gaivotas são veículo de transmissão de doenças, alerta.

 

Etiquetas: avesgaivotasincómodomoradoresNazaréprejuízos
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