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Home Opinião

Teorias rurais

Francisco Freire, investigador por Francisco Freire, investigador
Janeiro 18, 2018
em Opinião
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A União Desportiva de Leiria, contando já mais de meio século de existência (e cabalisticamente abençoada com uma fundação em 06 do 06 de 1966!), volta a disputar os lugares cimeiros de diversas competições nacionais.

A equipa sénior de futebol lidera o Campeonato de Portugal, após uma vitória natural contra o simpático Marinhense por 5 a 2.

A direção do clube acredita na disputa por uma das vagas de acesso à 2ª Liga, encaminhando o futebol local para um lugar consentâneo com a história recente do clube. Bem comandada nas quatro linhas por João Vieira e Pepo (dois atletas da casa!), a equipa conta ainda com o apoio entusiástico da Armatta, um coletivo de apoio cuja ideologia desconheço, mas que me contam ser bastante ruidoso, e que vem acompanhando todas as deslocações da União.

O ambiente escaldante que se vivia no snack-bar “Lagoa”, que tradicionalmente acolhe os adeptos no pré-match (com pernil e bacalhau frito), deixava já antever brilhantes conquistas.

Mas não basta falar de futebol sénior, destacando-se igualmente outros conteúdos promovidos por esta renascida agremiação.

No campeonato nacional de juniores a equipa da UDL, liderada pelo talentoso Renato (jovem natural das imediações da Ortigosa),  [LER_MAIS] prepara-se para disputar a conquista desta prova, após conclusiva vitória face ao geralmente esmagador Sporting Clube de Portugal.

Atualmente quase a ultrapassar a barreira dos 2000 sócios, a UDL destaca-se ainda no panorama desportivo nacional em modalidades como o bilhar, o paintball, o rúgbi, e os esports.

Conheço relativamente bem alguns indivíduos de uma terra situada entre Tentúgal e Ceira – que são praticamente meus amigos – que se mostram já aterrorizados com o crescimento da UDL, antevendo, num futuro demasiado próximo, novas incursões punitivas no vale do Mondego.

Com chuva ou com sol, foram sempre agradáveis as tardes que por lá passei a partir do final da década de oitenta do passado século XX. Não sei se no século XXI já tivemos a oportunidade de lhes aplicar alguma lição, mas seguramente que a matéria vem sendo estudada, e em breve brindaremos os “comedores de ossos” com mais uma tarde de memorável.

*Investigador
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: Francisco Freireopinião
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