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Home Opinião

Não foi 2018 que chegou, fomos nós que chegámos a 2018

António Frazão por António Frazão
Janeiro 4, 2018
em Opinião
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Não foi 2018 que chegou, fomos nós que chegámos a 2018
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Com toda a convicção os pessimistas militantes consideram que o ano que passou foi mau ou muito mau, e tudo irá de mal a pior neste que agora começa. Porém, os otimistas mais ou menos incorrigíveis pensam exatamente o contrário.

Uns e outros podem argumentar com factos e acontecimentos passados; uns e outros observando o presente e lendo-o a partir das suas convicções e crenças; uns e outros projetando no futuro o que resulta dessa interpretação das realidades vivenciadas. No fundo, uns e outros cometendo inevitáveis distorções e erros de análise, uns e outros tendo alguma razão.

Certamente que houve factos suficientes para se afirmar uma coisa e o seu contrário, dependendo daquilo em que nos centramos e da forma como o fazemos, quer nos refiramos a 2017, ou a qualquer outra fatia do passado (anos, décadas, séculos).

O tempo (passado, presente e futuro) existe para além de nós, enquanto espaço-tempo de realidades em que estamos mais ou menos envolvidos, e que nos influenciam direta e indiretamente, o que permite a construção duma “realidade interna” que, de algum modo, é determinante do modo como lidamos com factos e acontecimentos.

De acordo com diferentes investigações, há uma enorme diferença entre a realidade e a perceção que dela fazemos. De tal modo que, muitas vezes, o relato duma situação por pessoas diferentes, ou a simples resposta a uma pergunta factual, tem como resultado dados muito diversos e contraditórios.

Perante factos e acontecimentos que não conseguimos controlar ou modificar, como face a informações sobre perigos reais ou potenciais, sentimentos de insegurança e medo são despertados.

 [LER_MAIS] Em termos evolutivos as informações sobre possíveis perigos sempre tiveram, e continuam a ter, enorme relevância na conservação da espécie e do indivíduo. Daí que: o que pode ser percecionado como potencialmente ameaçante seja processado pelo cérebro de modo a ficar mais acessível; e por isso tendemos a disponibilizar mais atenção e a acreditar mais facilmente em notícias e informações negativas.

As positivas (porque não ameaçantes) são secundarizadas. Se pensarmos que a nossa “dieta” informativa é, essencialmente composta de notícias envolvendo aspetos negativos (muitas vezes enviesados, ou nem sequer verdadeiros) facilmente percebemos a inevitabilidade do despertar e/ou alimentar uma visão pessimista da realidade, cada vez mais perigosa, cada vez mais injusta, cada vez com menos condições de nos permitir a vida que ambicionamos.

Ora, a verdade é que, havendo muita injustiça, e corrupção que baste, a sociedade em que vivemos é incomparavelmente melhor, menos injusta, mais saudável e com melhores condições de vida do que as sociedades em que viveram os nossos pais e os nossos avós.

E aqui não se trata de ser otimista ou pessimista, mas antes da análise rigorosa da realidade. Muita coisa está mal, muito falta fazer, mas muito foi feito e, sobretudo, muito pode ser reclamado, exigido, denunciado para que mais e melhor seja realizado. É isso que nos compete.

Psicólogo clínico
Texto escrito de acordo com a nova ortografia 

Etiquetas: antonio frazaoopinião
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