Gostava de desejar a todo o mundo umas agradáveis festas de Natal e de ano novo! Felizes com o fecho de mais um ano que tranquilamente se passou, sem grandes guerras, no nosso atlântico recanto.
Tivemos ainda a sorte grande de usufruir da presença insubstituível do Santo Padre no concelho de Ourém durante a Primavera, onde santificou dois jovens que outrora habitaram este local, conhecido pelas suas azinheiras.
A única situação de alguma complexidade que tivemos que enfrentar foi, de facto, o imbróglio florestal do passado verão, que mais uma vez provou o abandono das nossas bonitas serras e montes. Leiria sofreu bastante com este calamitoso período estival, acompanhando tragicamente todo o restante Pinhal Interior.
Não há obviamente solução à vista para isto, a não ser, porventura, a venda ou aluguer destas encostas e/ou cabeços a estrangeiros: turistas reformados ou caçadores. Esta gente endinheirada, que fala estranhas línguas, geralmente saxónicas, poderá ser o bálsamo e o motor da nova política da terra queimada que nos aguarda.
[LER_MAIS] O socialismo e seus ministros andam por cá, graças a Deus, disponíveis para ajudar. Aguardam-se, assim, as instruções da tutela para esta nova etapa. Contribuindo para a necessária higienização do ar que os simpáticos leitores ainda respiram, anuncio hoje que decidi alterar o rumo desta coluna durante o próximo ano.
Na verdade, não sei já para onde se encaminham os territórios rurais que pensava conhecer. Assim, dedicarei o ano de 2018 a um estudo sobre o comércio & serviços. Ao terciário, enfim.
Podendo também surgir algumas notas associadas à indústria pecuária e à pesca na nova torrente reflexiva que se antecipa. Dizem-me que atualmente faz sol e calor em algumas partes da Austrália.
O hemisfério sul está mais próximo de nós do que geralmente pensamos… Há portanto esperança na correta rotação sideral! Que esta rapidamente nos guie para longe deste frio.
*Investigador
Texto escrito de acordo com a nova ortografia