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Esta terça-feira foi um dia amargo e triste para a equipa PRF que viu a Toyota que era partilhada por Paulo Rui Ferreira e David Monteiro ser consumida pelas chamas por volta do quilómetro 80 da quarta etapa do Rallye du Maroc.
Um drama sem consequências para os tripulantes de Leiria que foram, todavia, impotentes para travar um fogo que surgiu de “forma inesperada” e se propagou com uma “rapidez impressionante”.
“A nossa corrida acabou da pior forma possível. O nosso carro lembrou-se de pegar fogo, desapareceu, sobraram três ou quatro tubos. Sabemos que a vida das corridas tem disto e quem não estiver preparado tem de se dedicar a outra coisa. Apanhámos um susto monumental, mas saímos do carro a correr e deixámo-lo arder. Felizmente estamos bem”, sublinhou Paulo Rui Ferreira.
Quem ainda assistiu ao desenlace final desta situação foi a outra dupla da equipa PRF, que “poucos quilómetros mais” teve oportunidade de fazer, já que a direcção assistida da outra Toyota forçou-os a regressar a Zagorá por alcatrão, somando uma penalização de 30 horas.
Ainda assim, João Ferreira que nesta sua estreia em provas africanas está a ser navegado por Jorge Monteiro, o habitual navegador do seu pai, disputa esta manhã a última etapa do Rallye du Maroc, que compreende um sector selectivo com 291,19 quilómetros.
