A qualidade das águas do Agroal, que em tempos chegaram a ser aproveitadas para fins terapêuticos, serviram de inspiração a Carolina Reis para a sua tese de mestrado do curso de arquitectura, que fez na Universidade de Lisboa.
O trabalho valeu-lhe agora o Prémio Jovem Universitário de Ourém, atribuído pelo Município de Ourém.
O prémio de mil euros foi entregue na última reunião de câmara, onde Carolina Reis explicou o conceito do trabalho que desenvolveu, com uma proposta para o aproveitamento das águas do Agroal para fins terapêuticos, através de um edifício que conjugasse essa valência, mas também a hotelaria e a restauração.
“O Agroal será sempre uma praia fluvial, mas haverá condições para desenvolver também o termalismo”, defende a jovem, que acredita que a proposta que apresenta “será viável”.
“É um trabalho académico, sem preocupação com custos e viabilidade, mas acredito que teria potencialidades para ser concretizado”, salienta Carolonia Reis, natural da localodade do Pinheiro e que tem 26 anos.
O Prémio Jovem Universitário de Ourém foi criado pelo município com o propósito de estimular a realização e promover a respectiva divulgação de trabalhos académicos relacionados com o nosso concelho.
O regulamento prevê que os trabalhos em questão sejam realizados por licenciados, mestrados ou doutorados, podendo ser constituídos por relatórios finais, trabalhos artísticos e/ou dissertações finais de licenciatura, mestrado e doutoramento.