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O grifo resgatado pela associação Amigos do Arunca, na sexta-feira, e encaminhado para o Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (CERAS) da Quercus, em Castelo Branco, está a “recuperar bem”.
O anúncio foi feito pelo CERAS, que explica que a ave juvenil de grande porte já está com 5,6 quilogramas, após ter sido recuperada, desorientada, e com apenas 4,8 quilogramas.
O animal foi transferido para um recinto exterior onde partilha o espaço com outros grifos e abutres-pretos.
Numa publicação feita na página de Facebook dos Amigos do Arunca é explicado que o processo se iniciou com um “pedido de identificação de uma grande ave que estava no Casal Velho”.
A ave foi identificada como um grifo (Gyps fulvus), a segunda maior ave necrófaga da Europa.
“Chegados ao local, percebemos que a ave se encontrava bastante debilitada, apática e com fezes de tom esverdeado o que indiciava intoxicação por possível envenenamento”, pode ler-se na publicação.
Elementos da associação entraram depois em contacto com várias entidades para avaliar “a melhor solução para o salvamento e reabilitação da ave”.
