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Home Abertura

Família Bernardes fica separada na Consoada à espera dos “muitos natais” que terá junta

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Dezembro 17, 2020
em Abertura
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Família Bernardes fica separada na Consoada à espera dos “muitos natais” que terá junta
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A alegria é contagiante na casa dos irmãos Mapril e Mário Bernardes. Com uma forte ligação entre eles e habituados a terem sempre uma qualquer desculpa para juntar a família de todos os lados, este ano a Covid-19 obrigou a maior recato e a um afastamento físico para evitar o contágio por SARS-CoV- 2. Há menos encontros entre a família alargada, mas a responsabilidade individual que assumem assim o obriga.

No Natal não será diferente. “Somos sempre à volta de 20 pessoas no mínimo, entre pais, filhos, netos e primos mais próximos, mas já chegámos a ser 40, quando juntamos sogras, cunhados…”, conta Mapril Bernardes, advogado.

Na noite da Consoada, a tradição é cumprida todas os anos. À mesa não faltam as caras e postas de bacalhau, com couves e batatas, num jantar “bem regado com um belo vinho”.

“Obrigamos todos a comer bacalhau, mas os mais novos optam pelo bacalhau com natas.” As sobremesas também seguem as ‘regras’ milenares, não faltando o bolo rei, tronco de natal ou as filhoses.

Como os netos de Mapril ainda são pequenos, o sono chega primeiro do que a meia-noite. Por isso, as prendas são abertas pouco depois da sobremesa. E a festa para a criançada é grande.

[LER_MAIS]O Pai Natal, barrigudo como manda a tradição, bate surpreendentemente à janela para entrar e fazer a distribuição dos presentes.

“Até chegámos a ter renas a acompanhar o Pai Natal. Mas há sempre um pequenito que chora com medo”, revela Mário. Assumidamente católica não praticante, a família revela que também “canta ao menino Jesus” na noite de Natal.

O convívio estende-se pela noite dentro. Como já estão casados, os dois filhos de Mapril vão fazer o almoço de Natal com a família das mulheres. Quem fica para o almoço do dia 25 da família Bernardes come a “roupa velha e o cabrito”, explica Mário, coordenador nacional da Federação Portuguesa de Andebol.

Este ano tudo será diferente.

“Se contássemos apenas os mais próximos, seríamos, no mínimo 17. É de mais. Temos de estar confortáveis e não esquecer que o Natal é todos os dias”, afirma Mapril Bernardes.

Por isso, este ano, as gargalhadas das famílias e os gritos dos mais pequenos vão ser menos ruidosos, porque o número será bem menor. Os manos vão jantar com as respectivas mulheres, filhos e netos, estes apenas de Mapril Bernardes.

“Depois do jantar juntar-nos-emos num salão grande que tenho para darmos os presentes às crianças, mas será um momento breve e com todos de máscara, muita desinfecção das mãos e garantindo o distanciamento social recomendado”, sublinha Mapril.

Mário acrescenta que vão acabar por “fazer muitos natais”, reunindo-se depois aos poucos com a restante família.

Recordando a infância, na Gândara dos Olivais, Leiria, onde nasceu, Mapril conta que quando era pequeno deixava o sapatinho junto à lareira e só no dia seguinte era contemplado com os presentes. Mas um dia ficou à espreita e percebeu quenão havia Pai Natal.

Anos mais tarde, Mário fez o mesmo e ficou destroçado ao saber que o Pai Natal afinal era a… mãe.

Natal
Em família, com segurança
Médico de saúde pública, Rui Passadouro da Fonseca tem bem noção do que é o coronavírus e a Covid-19 e todos os seus efeitos nefastos. “A Covid-19 não nos vai impedir de celebrar o Natal de 2020, mas exige de todos nós um modo mais seguro de o fazer”, refere o médico.
Considerando que as regras básicas de protecção são o distanciamento, o uso de máscara e a desinfecção das mãos, Rui Passadouro da Fonseca deixa algumas sugestões para um Natal em segurança: “celebração dentro do agregado familiar, em grupos muito pequenos, evitar agrupamento com famílias diferentes, se alguém tiver sintomas suspeitos de Covid, não deve participar na reunião familiar, restringir ao máximo os contactos na semana antes do Natal, de forma diminuir a possibilidade de contrair a doença e havendo pessoas vulneráveis na família, deve haver algum afastamento durante a celebração familiar, dando-lhes o lugar de destaque na ‘cabeça’ da mesa”.
“Celebrar o Natal não implica colocar os amigos em risco”, sublinha.
Etiquetas: aberturaconsoadacovidespecial natafamíliaMapril Bernardesmário bernardespandemiaprendassars-cov-2sociedade
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