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Home Opinião

“Bum, crash” humanos e as possibilidades de lhes pôr um fim

Amélia do Vale por Amélia do Vale
Outubro 9, 2017
em Opinião
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“Bum, crash” humanos e as possibilidades de lhes pôr um fim
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Antes, quando sentada à minha mesa de trabalho ouvia este som, dava um pulo na cadeira e corria até à varanda para ver o que tinha acontecido, mas agora já não. De tantas vezes tal coisa se repetir, já não ligo.

Sei que um “bum, crash” corresponde ao choque de dois retrovisores: um pertencente a um dos muitos carros estacionados nas bermas dos passeios da estrada que sobe para o meu bairro; o outro de um carro que abandona o bairro descendo a mesma rua. Já sei que quem bateu, apesar dos estragos feitos em coisa alheia, visíveis nos restos do retrovisor espalhados na estrada, vai continuar a sua marcha.

Perante a inutilidade de me pôr aos gritos da minha varanda para chamar a atenção a quem procede de tal forma e sem ângulo para registar a matrícula do carro prevaricador dou comigo, irritada, a pensar: ora, até é muito “bem-feita”!

De facto, como podem estas pessoas ao estacionarem os seus veículos, não recolher os respetivos retrovisores?! Como podem não perceber essa necessidade ao constatarem que estacionaram numa rua estreita com dois sentidos, com imenso tráfego e repleta de carros “arrumados” nas bermas de ambos os passeios?!

 [LER_MAIS] Sim, eu sei que a tecnologia, possivelmente, apoiada pela teoria de Heinrich que, do trabalho se prolongou para o social, já resolveu este problema. Como defende que o acidente é sempre causado por falha humana, porque o homem não se encontra devidamente preparado e vai sempre falhar e também considera que é impraticável modificar radicalmente a personalidade dos humanos, decide evitar essas suas falhas eliminando as causas que conduzem aos acidentes.

Olha todo o processo como se ele fosse um dominó alinhado verticalmente e retira a peça correspondente à falha. Assim, o acidente não ocorrerá! Talvez seja por isso que agora os carros, ao serem “fechados” já recolhem automaticamente os retrovisores – a falha foi eliminada – porém as capacidades para observar, registar, analisar, interpretar e valorar o que se passa à nossa volta, em suma, para se tomar uma boa decisão continuam a ser necessárias!

Hoje, por exemplo só ouvi um “bum” e este “bum” sem o respetivo “crash” fez-me dar um pulo na cadeira e correr para a varanda! Vejo a porta do um carro aberta e muito danificada, o braço da condutora ainda sentada no veículo todo ensanguentado e o condutor que descia a rua a sair do seu carro a cambalear. Eu não dizia!?

É urgente que pais e professores decidam a que tipo de aprendizagem querem sujeitar as crianças. Como diz Ramsden, ou a profunda que valoriza a integração de conhecimentos e a relação dos conceitos com os contextos, ou a superficial promotora de uma visão atomística do conhecimento.

E apetece-me, armar-me em Heinrich e deixar dois conselhos: aos pais e professores que com histórias reprodutoras de situações do quotidiano, com os seus filhos e alunos, usem o role playing – uma forma de jogo em que os jogadores fingem ser outra pessoa para perceberem formas mais corretas de agir; ao Município a colocação nas ruas de acesso a bairros na situação do meu um aviso que pode ser assim: ESTRADA ESTREITA / POR FAVOR EFETUE A RECOLHA DOS RETROVISORES/ CUIDADO AO ABRIR A PORTA DO SEU VEÍCULO.

*Professora

Etiquetas: Amélia do Valeopinião
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