PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

A minha rua tem um semáforo

Vítor Hugo Ferreira * por Vítor Hugo Ferreira *
Setembro 26, 2017
em Opinião
0
A minha rua tem um semáforo
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

À medida que a procura pelo recurso agrava a oferta, todos os indivíduos que consomem uma unidade adicional prejudicam diretamente os outros (eventualmente destruindo esse recurso). Geralmente este recurso é facilmente acessível a todos os indivíduos.

No fundo, a tragédia dos comuns ocorre quando as pessoas, ao procurarem o ganho pessoal, negligenciam o bem-estar da sociedade. A pesca ao largo das costas é um excelente exemplo da tragédia dos comuns. Ao longo de centenas de anos, os pescadores acreditavam que os “bancos de pesca” eram quási infinitos.

Contudo, à medida que a tecnologia evoluiu, os pescadores aumentaram a competição entre si, pescando cada vez mais peixe. Quando o recurso se torna escasso (neste caso espécies de peixe), o seu valor aumenta, criando incentivos para a sua sobre utilização.

Outra questão subjacente a este problema é que aqueles que utilizam abusivamente os recursos têm custos marginais inferiores aos indivíduos que não o fazem.

Assim, um pescador que sobrepesca terá maiores retornos e, da mesma forma, uma empresa que maximiza a utilização do seu ecossistema – poluindo – tem custos inferiores relativamente às empresas que não o fazem.

 [LER_MAIS] Esta ligação cria incentivos para um maior desrespeito, ou seja, se a maioria dos indivíduos utiliza o recurso excessivamente, logo isso gera um incentivo para o resto da população o fazer também (num país em que ninguém respeita o ambiente, a empresa que o faz está em desvantagem).

Esta longa explicação económica está assente nos problemas da natureza humana e do cego ganho pessoal. Essa cegueira está em quase todos nós. Na minha rua existe um semáforo de velocidade, mas os automóveis que aceleram suficientemente conseguem deixar o sinal vermelho para todos os que, atrás de si, cumprem o limite de velocidade.

Este ganho cego é o espelho da estultícia humana, porque é rara a pessoa que pensa que amanhã estará na mesma posição dos cumpridores (ou então a maioria dos cumpridores, dado o seu “custo marginal superior”, cria “sentimentos de vingança”).

Seja um semáforo, seja o planeta, é importante pensarmos muitas vezes mais cooperativamente, pois o nosso futuro depende disso.

* Diretor Executivo – D. Dinis, Business School
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: opiniãoVítor Hugo Ferreira
Previous Post

O caso SIRESP

Próxima publicação

Da vergonha alheia

Próxima publicação
Da vergonha alheia

Da vergonha alheia

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.