Politécnico de Leiria e a APIP – Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos formalizaram, esta terça-feira, a assinatura de um protocolo de cooperação, que irá contribuir para qualificar a mão-deobra do sector.
“Este protocolo dá-nos liberdade para agora construirmos acções concretas e trabalhar na área de formação em conjunto, para qualificação profissional no sector dos polímeros e dos plásticos”, explica Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria.
Amaro Reis acrescenta que a nova direcção da APIP, que tem cerca de um ano, “considerou como prioridade o reforço e aproximação da indústria ao meio académico”.
Este protocolo vai “reforçar a oferta académica para a formação na área da transformação de polímeros, que abrange injecção, compostos, tubos, entre outros sectores mais alargados”.
[LER_MAIS]“Não será uma formação focada apenas na tecnologia. Já trabalhamos com o Politécnico de Leiria num projecto de investigação e este protocolo foi reforçar e colocar no papel esta vertente”, sublinha Amaro Reis.
Segundo o empresário, a formação desenvolvida em parceria irá permitir a aquisição de competências mais ligadas ao chão de fábrica, com mais alunos presentes na fábrica, contribuindo para tornar a transformação de plásticos mais apelativa para os jovens, já que a região dá cartas no sector”.
Amaro Reis admite que, além de requalificar os recursos humanos já existentes, é necessário tornar esta indústria “mais sexy”, pois a sua atractividade para os jovens ainda é pouca.
“No âmbito da Indústria 4.0 e numa economia circular surgem muitos desafios, nos quais os jovens vão ter um papel importante”, afirma, salientando áreas como a reciclagem dos plásticos, “muito forte na região”.