PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Eleições autárquicas (II)

Francisco J. Mafra, economista por Francisco J. Mafra, economista
Setembro 3, 2017
em Opinião
0
Eleições autárquicas (II)
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Vinha a propósito de um surto de tentativas de criação e recriação de novos concelhos, designadamente o de Fátima. Fiz passar os 16 concelhos do distrito pelo crivo da Lei-quadro da criação e extinção de municípios (Lei n.º 162/85), nos três requisitos mínimos para criar um concelho hoje: área superior a 150 quilómetros quadrados, mínimo de eleitores de 10000 e existência de um aglomerado populacional contínuo mínimo de 5000 eleitores.

Convertendo o número de eleitores em população residente, temos números aumentados de 20 a 25%. A aplicação do teste legal mostrava que nenhum dos cinco concelhos do nordeste distrital, se fosse agora criado, passava no crivo das três condições.

Mas a insuficiência de algum dos critérios ainda afectava os concelhos da Batalha, Bombarral e Óbidos, por falta de área e aglomerado contínuo; a Nazaré por falta de área e Porto de Mós por falta de aglomerado contínuo.

Claro que hoje seria impraticável suprimir concelhos, porque levantava uma revolução pior que a da Maria da Fonte. Temos uma dimensão concelhia média (área) de 299 quilómetros quadrados, contra 62,6 em Espanha e 17,6 em França, desigualdade a nosso favor que interessava explicar, mas o espaço não permite.

Mas, mais que a área, interessa a população residente. Em Portugal a média populacional dos municípios é de 34292 pessoas (2015), ou de 31950 se excluirmos da média os concelhos de Lisboa e Porto.

Médias são isso mesmo e ocultam que, dos 308 concelhos existentes, 115 têm menos de 10000 habitantes, metade dos quais mesmo abaixo de 5000. No distrito temos quatro concelhos com menos de 10000 habitantes, a breve prazo acompanhados por mais três, já que o decréscimo populacional é uma constância a que nem Leiria escapa.

 [LER_MAIS] Nos cinco concelhos do nordeste do distrito, só Ansião (12574) está ainda acima dos 10000 habitantes. Castanheira de Pera (2801), Pedrógão Grande (3562), Figueiró dos Vinhos (5811) e Alvaiázere (6895) têm população inferior à de muitas freguesias, mesmo rurais.

Os cinco concelhos somados não atingem 60% da população de Pombal, ali mesmo ao lado. Como lidar com esta situação, tendo em conta a dificuldade de extinção referida acima?

A Espanha resolveu o problema de forma exemplar, sem necessidade de despromover a categoria das povoações: hierarquizou as competências municipais de acordo com a sua dimensão populacional.

Assim, todos os municípios, de qualquer dimensão, têm que garantir: iluminação pública, cemitério, recolha de lixo, água ao domicílio, rede de esgotos, pavimentação de ruas, fiscalização de alimentação e bebidas; municípios com mais de 5000 habitantes, estas tarefas, mais parques e bibliotecas públicas, mercados e tratamento de lixos; municípios com mais de 20000 pessoas, as tarefas anteriores, mais protecção civil, serviços sociais, prevenção de incêndios, instalações desportivas públicas e matadouros; e com mais de 50000 residentes, tudo o mencionado anteriormente, mais transportes urbanos de passageiros e protecção ambiental.

Perante situações de incapacidade de desempenho das tarefas indicadas, intervêm as comunidades autonómicas ou o Estado central. Uma coisa é certa: não podemos, em Portugal, ter todas as câmaras a fazer o mesmo, qualquer que seja a sua dimensão (continua).

*Economista

Etiquetas: francisco mafraopinião
Previous Post

Teorias rurais

Próxima publicação

A insuportável presença da política em tudo

Próxima publicação
A insuportável presença da política em tudo

A insuportável presença da política em tudo

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.