PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Personal Jesus

Paulo Kellerman * por Paulo Kellerman *
Julho 21, 2017
em Opinião
0
Personal Jesus
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

(I) Lembro-me onde estava no dia 11 de Julho de 1993: Estádio José Alvalade. Ali à frente, a minha banda preferida. Cantei, dancei, pulei, gritei. Acho que chorei. Fui de Expresso com uma amiga, comprei uma tshirt.

Também me lembro onde estava no dia 8 de Julho de 2017: Passeio Marítimo de Algés. Ali à frente, a minha banda preferida. Cantei, dancei, pulei, gritei. Sei que não chorei. Fui com a família, não comprei nenhuma t-shirt.

Entre os dois momentos, passaram vinte e quatro anos; e apesar da banda preferida ser a mesma, tudo parece infinitamente diferente. Ou tudo parece tão semelhante?

Continua a existir uma sensação de pertença e de identificação quando se grita em conjunto com milhares de pessoas desconhecidas frases que são sentidas como slogans pessoais, como revelações íntimas.

Continua a fazer sentido, tal como fazia há vinte e quatro anos, partilhar com a multidão anónima confissões e apelos como “Now I'm not looking for absolution, Forgiveness for the things I do, But before you come to any conclusionsTry walking in my shoes.”

Uma forma pagã de reza, talvez. A procura de um qualquer Deus: “Your own personal Jesus, Someone to hear your prayers, Someone who's there.” Cada um reza como pode, como sabe, como consegue, como precisa; com o timbre individual do seu desespero.

(II) Desde a adolescência que desconfio que não existe Deus. Confesso que gostava que existisse, dava-me jeito que existisse, por vezes até tenho uma certa inveja de quem está convencido que existe.

Mas não consigo acreditar, basta abrir os olhos e olhar em redor: as evidências que comprovam a impossibilidade de existência de um ser superior, perfeito e omnipotente, bondoso, saltam de todos os lados.

Haverá quem diga exactamente o oposto, que saltam à vista as evidências que comprovam essa existência. Questão de perspectiva, questão de fé. Ou questão de desespero.

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.

*Escritor

Etiquetas: opiniãoPaulo Kellerman
Previous Post

Pescadinha de rabo na boca

Próxima publicação

Vamos continuar indiferentes?

Próxima publicação
Vamos continuar indiferentes?

Vamos continuar indiferentes?

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.