PUBLICIDADE
Nunca gostei de andar às voltas com um assunto e, essencialmente, não gostava (nem gosto) de andar a massacrar quem gosta de mim, fazendo planos em voz alta. As grandes decisões da minha vida, do meu ponto de vista, apenas aconteceram. Nada mais que isso.
A banda que se tornou na minha profissão desde há 25 anos, contrariamente a todas as expectativas familiares e de amigos: os Moonspell. Em 1998 parei para pensar. Já estava na estrada desde 1995, já tinha tocado em mais de vinte e tal países e descobri que afinal era um músico “profissional”.
Porquê? Porque já não tinha tempo de ir à faculdade, de praticar a serio um desporto, de trabalhar a part time, de ir sair com os amigos. Foi assim, complexo, diferente mas simples. Uma espécie de constatação.
Os Amália Hoje.
Um projecto com pessoas que eu respeitava mas não sabia se eram assim ou assado, como faziam as coisas, o que ia acontecer. Ainda morava no centro de Lisboa, estava no Cinema S. Jorge a ver filmes de terror. Ligaram-me. Eu disse que sim. E, pelo meio, conheci a Sónia e surpreendemos toda a gente: ocupados de mais a viver uma história de amor e a tornarmo-nos finalmente homem e mulher, fomos nós quem menos viveu o grande sucesso deste grupo.
*Músico
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.
