PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Desporto

O futebol enquanto arma política nas aventuras de Alex Oliveira em Erevan

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Novembro 13, 2020
em Desporto
0
O futebol enquanto arma política nas aventuras de Alex Oliveira em Erevan
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Decorria o mês de Março quando a União de Leiria deixou de jogar porque o Campeonato de Portugal foi interrompido, mas houve competições de destinos esdrúxulos que continuaram. Foi então que os agentes de Alex Oliveira lhe apresentaram uma proposta para ir jogar para o outro lado do continente, mais concretamente para Arménia e para o FC Noah.

Naturalmente, do país pouco tinha ouvido falar. Nem sequer por causa do conflito de Nagorno-Karabakh, território há muito tempo motivo de disputa entre a Arménia e o Azerbaijão.

“Para ser sincero, a primeira coisa que fiz foi ir ver onde ficava, mas estava muito entusiasmado por ir jogar para fora”, admite o rapaz da Marinha Grande. As informações tranquilizaram-no. O clube, formado em 2017, joga no escalão principal do futebol arménio e está sediado na capital, Erevan. “É recente, mas tem grandes ambições”, explica o jogador.

Na época passada, o box-to-box, de 20 anos, ainda chegou a tempo da conquista da Taça e do segundo lugar na Liga. Foi bom, mas o clube “quer mais e melhor do que no ano passado”. Em mente tem apenas e só “o primeiro lugar”, que não está longe.

Numa competição “equilibrada”, a equipa ocupa o sexto lugar, a apenas a três pontos do líder Urartu, mas o chicote já estalou e houve uma substituição do treinador principal. Quanto à Covid-19, a realidade na Arménia não é diferente e tem conquistado terreno nos últimos dias. Por isso, os jogos, que já foram realizados à porta aberta, voltaram a não ter público.

Mas as condições são “excelentes”, apesar de a “cultura de trabalho” ser “diferente”. O futebol, esse, é “mais físico” do que aquele que é jogado em Portugal, explica o jovem, que congelou a matrícula no ensino superior para poder dar seguimento ao sonho.

Conflito activo em Nagorno-Karabakh

O conflito no enclave remonta aos tempos da União Soviética, quando, no final da década de 1980, o território do muçulmano Azerbaijão de Nagorno-Karabakh, povoado principalmente por cristãos arménios, solicitou a sua incorporação na vizinha Arménia, deflagrando uma guerra que causou cerca de 30 mil mortes. No final do conflito, que durou até 1994, as forças arménias assumiram o controlo da região e ocuparam vastos territórios do Azerbaijão, a que chamam “faixa de segurança”. O Azerbaijão afirma que a solução para o conflito com a Arménia passa necessariamente pela libertação dos territórios ocupados, uma exigência que tem sido apoiada por várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Por seu lado, a Arménia apoia o direito à autodeterminação de Nagorno-Karabakh e defende a participação de representantes do território separatista nas negociações para a resolução do conflito.

“Sempre tive o sonho de ser profissional e este é um campeonato onde se tem acesso a competições europeias, o que faz com que tenha maior visibilidade”, sublinha o rapaz. Esta temporada, a equipa jogou a primeira ronda de apuramento para a Liga Europa, mas foi eliminada pelo Kairat, no Cazaquistão, por 4-1.

Alex Oliveira sente falta da “família”, dos “amigos”, da “comida” e das “praias”, mas está feliz na capital. Vive com Helistano Manga, com quem jogou na União de Leiria, e no clube alinha também o italiano Valerio Vimercati, que também foi unionista.

“É uma cultura muito diferente, mas o Valerio ajudou-me muito e agora estou bem adaptado.” Vai conseguindo “comunicar bem” em inglês, mas está a aprender russo. O tempo livre passa-o a ver séries, a jogar FIFA e a passear pela cidade.

E sente-se seguro. De Erevan, de resto, só tem a falar bem. “É uma cidade muito povoada, agradável para se viver e o custo de vida é baixo”. O conflito em Nagorno-Karabakh é longe e para já não afecta o dia-a-dia da população da capital.

“Dentro da cidade está tudo dentro da normalidade, fazemos o nosso dia-a-dia sem limitações”, sublinha. Mas o assunto tem relevância extrema no país. De tal forma que o próprio FC Noah lançou uma campanha pela paz e autodeterminação, como atesta a fotografia de Alex Oliveira a pedir mais amor e menos ódio para o território.

Etiquetas: alex oliveiraarmeniafc noahfutebolLeiriaMarinha Grandenagorno
Previous Post

Castelo de Leiria vai estar iluminado de roxo na terça-feira. Sabe porquê?

Próxima publicação

Três coisas à falta de melhor

Próxima publicação

Três coisas à falta de melhor

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.