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– Já não há paciência… para que em pleno séc. XXI a touradas continuem a existir.
– Detesto… pessoas que nos olham de cima a baixo quando nos perguntam o signo e fazem aquele ar de “estava-se mesmo a ver”. Ok, percebeste em segundos aquilo que eu ando há anos para entender.
– A ideia… de continuarmos a não cumprimentar pessoas com dois beijos, principalmente desconhecidos, agrada-me.
– Questiono-me se… é possível que grande parte da população feminina se dê ao trabalho de maquilhar antes ou depois de um workout, para tirar uma selfie. É que quando faço desporto, não fico com esse look.
– Adoro… ver os meus cães a beijarem-se um ao outro, independentemente de serem ambos machos. E de um deles ter um cemitério na boca.
– Lembro-me tantas vezes… de algo que tenho mesmo, mesmo, de fazer e depois volto-me a esquecer.
– Desejo secretamente… que o dicionário funda as palavras “ameixa” e “amêijoa”. Porquê? Só para não me continuar a sentir ridícula cada vez que as troco.
– Tenho saudades… do período de confinamento. Ou não fomos todos felizes quando a EMEL e outras empresas de cobrança de estacionamento pararam de multar?
– O medo que tive… quando ouvi tiros pela primeira vez num campo de refugiados na Palestina e a forma como me habituei a isso. É impressionante o sentido de adaptação do ser humano.
– Sinto vergonha alheia… daquelas pessoas que arranjam desculpas para passar num ponto de promoção, só para levar algum brinde gratuito para casa. Ah, e de cada vez que vejo alguém na rua com uma folha de papel higiénico a sair das calças.
– O futuro… não vai conhecer fronteiras, porque a Humanidade vai aprender a deixar de reivindicar o que não é dela e finalmente entender que a terra é de todos e para todos.
– Se eu encontrar… os meus óculos de sol, prometo usá-los. Dois dias seguidos.
– Prometo… reler isto em 2021. Se encontrar os óculos, prometo usá-los enquanto o faço.
– Tenho orgulho… de todas as promessas que fiz com um copo a mais e que, em esforço, cumpri.
