Cooperativa de Consumo do Povo da Marinha Grande (Cooppovo) ou simplesmente a cooperativa, como é carinhosamente tratada pelas gentes da sua terra, reabriu com cara nova e oferta alargada. Porque nem só de pão vive o homem, a cooperativa prepara-se para arrancar também com oferta cultural.
Luís Barreiros, presidente desta casa, explica que o edifício esteve encerrado para receber melhoramentos na zona de supermercado, onde alguns equipamentos estavam obsoletos. “É preciso encontrar novos motivos de atracção dos clientes ao espaço”, defende o presidente desta cooperativa que se encontra em actividade desde 1976.
Com quase 10 mil sócios e uma filosofia basilar de entreajuda, mais uma vez os amigos da cooperativa foram convidados a ajudar e quem pôde não faltou à chamada. “Conseguimos mobilizar cerca de duas dezenas de pessoas” para estas obras, congratula- se Luís Barreiros. “As pessoas entendem que isto também é um bocadinho delas”, acrescenta o presidente.
A cooperativa conta com supermercado, pastelaria e um restaurante e que chega a servir cerca de 350 diárias. Há quem ali prefira comer, outros levam para casa e há também lares de idosos que são servidos pela cantina da Cooppovo.
Durante o período de confinamento, e porque muitos dos clientes são idosos, a cooperativa assegurou [LER_MAIS]gratuitamente a entrega de compras, porque a casa sente que é um dever para com a comunidade que a acolhe. A Cooppovo conta ainda com espaço de dietética e uma área dedicada ao comércio de material escolar e de escritório.
Arrendados, a cooperativa tem também estabelecimentos de cabeleireiro, acessórios de jardim, costureira, lavandaria e agriloja.
Além desta oferta diversificada, a cooperativa está também a preparar o primeiro piso do edifício, para que o atrium, entre lojas, passe a acolher lançamentos de livros, colóquios, exposições ou noites de fados, propõe Luís Barreiros.
Mesmo assim, salienta o presidente, a cooperativa continuará a contar com duas lojas livres, de cerca de 100 e de 150 metros quadrados, disponíveis para acolher outro género de actividade.
Com mais de quatro décadas de existência, a Cooppovo continua a dar sinais de vitalidade.