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Home Viver

Esteve preso pelo ataque à academia Sporting e agora dá voz ao movimento hip hop em Pombal

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Outubro 22, 2020
em Viver
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Esteve preso pelo ataque à academia Sporting e agora dá voz ao movimento hip hop em Pombal
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Na globalização, nada se perde e tudo se transforma. Das margens do rio Hudson para as margens do rio Arunca, a cultura inventada no ambiente urbano dos bairros de Nova Iorque está a enfeitiçar novas gerações nas ruas de Pombal.

A coroação do hip hop avança por entre as rugas do rock e Pombal rende-se às rimas e batidas com nomes como Skilla Benema, Pulla, Stanis, MSTM e, mais recentemente, Gu.Ta, um ex-militante da Juve Leo que se tornou rapper depois de ser condenado pelo ataque à academia Sporting em Alcochete.

O primeiro EP de Gustavo Tavares, nome de guerra Gu.Ta, baseia-se em letras escritas atrás das grades e tem raízes no embate com a Justiça e com o sistema.

As referências à cadeia prolongam-se no título do single inaugural (22, os meses privado de liberdade) e do próprio álbum (148, o número de recluso) que ao longo de 21 minutos viaja por diferentes subgéneros do hip hop, incluindo o gangsta rap, graças à colaboração de produtores como Bambino, Orato e Xeg, entre outros.

Em 22, com produção de TRNR, Gu.Ta dispara sobre a chegada à esquadra, a preocupação da mãe, o choro da namorada e a decisão na sala de audiências. E sentencia: “A cana faz de ti um homem quer tu queiras quer não, é bem diferente das séries que dão na televisão, agarrados ao cavalo a arranjar confusão, mas eu tava com o boss era tudo à patrão”. Mais de sete mil visualizações no YouTube desde o lançamento no passado dia 15 de Maio, exactamente dois anos após a detenção de Gustavo Tavares na sequência da invasão ao complexo de treinos do Sporting.

“Durante a reclusão escrevi muita coisa”, conta ao JORNAL DE LEIRIA. “Para ocupar o tempo”.

[LER_MAIS]

Na primeira faixa das sete que compõem o EP, o MC de 36 anos, com passado na música punk, rock e hardcore, baterista logo na adolescência, rima que “elas gostam é de bad boys, elas querem ser comidas como as coelhas da Playboy”. E no segundo vídeo extraído de 148, o single Sem Maneiras, que tem produção de Beatoven e a participação de DJ Kronic, abre com “não vim para o rap para ser gangster, já me chegou estar fechado na gaiola como um hamster”.

Vídeo de Sem Maneiras no YouTube: https://youtu.be/W09VwZhp56U

A explicação para o disco de estreia encontra-se em Lição de Vida, quando Gu.Ta assume que “os erros saem caro”, mas a “vida é presente”, logo, “esquece o passado”. Condenado a cinco anos de pena suspensa por Alcochete, diz ao JORNAL DE LEIRIA que está no hip hop para ficar, com o objectivo de “aproveitar a vida” e “passar tempo bem passado”.

Entretanto, os beats já chegam em livestream ao Facebook do Município, que, a 3 de Outubro, transmitiu em directo o espectáculo de apresentação do EP, com os convidados MSTM, Stanis e e Skilla Benema, todos de Pombal.

MSTM é Marcos Maia, 21 anos, que, em conjunto com João Daniel Ponte, é o autor do tema 3100, o código postal de Pombal, plasmado sobre um instrumental de Syndrome, onde se ouve “Escrevendo rimas teorizando inspiro-me em Ulianov, como um 10 espalho magia, Krasimir Balakov”.

Vídeo de 3100 no YouTube: https://youtu.be/u3Cv38EMsLQ

Marcos Maia acredita que a popularidade das rimas e batidas no concelho de Pombal é um reflexo da transformação ocorrida nos últimos anos na indústria da música, em que o hip hop tomou de assalto o lugar antes ocupado pelo rock, com a ajuda de um mundo sem fronteiras e apoiado no alcance das plataformas digitais. Também as letras do projecto MSTM funcionam como um espelho que expressa as experiências e as facetas da personalidade de Marcos Maia, explica o rapper ao JORNAL DE LEIRIA, numa conversa em que se mostra motivado para agarrar qualquer oportunidade de transformar o hobby em algo mais sério.

Do quarto e do computador para o palco, quer aventurar-se na composição, investir num pequeno estúdio doméstico e rentabilizar o curso de produção musical. 

Um dos pioneiros do hip hop em Pombal, com início há mais de 10 anos, é Skilla Benema, que já este ano lançou o EP com o título Benema e que na faixa quatro, Teorema de Benema, abre a janela para o mundo interior que revela através da música. “Eu vou plantar palavras curtas para pintar o mundo, choveram cactos do céu com o meu nome cravado a murros, corpo cheio de cicatrizes mesmo assim eu luto, contra mim, contra ti, eu luto contra tudo”. Leva quase 8.500 visualizações no YouTube.

Vídeo de Teorema de Benema no YouTube: https://youtu.be/M-3B3XECALw

Skilla, 31 anos, lembra a importância da colectividade ADAC na Charneca, onde a tribo do hip hop, em Pombal, começou e se continua a encontrar para concertos e sets, que, por vezes, incluem “malta de fora”.

Se os mais novos, também no distrito de Leiria, já veneram mais o hip hop do que aceitam outros géneros, tal deve-se a uma tendência de fora para dentro que acontece à escala internacional, refere ao JORNAL DE LEIRIA.

“É um movimento que liga as pessoas”, afirma, “um estilo livre”, que nasceu “na rua”, fácil “de pegar”, o que faz com que “haja um ligação” que funciona em cenários tão díspares como o Bronx e o Largo do Cardal. “Temos liberdade para dizer aquilo que queremos”, resume.

E também ele quer transformar o projecto Skilla Benema em mais do que um passatempo, mesmo sabendo que “é preciso muito trabalho” para chegar ao topo.

Gustavo Tavares, Gu.Ta, garante que está a ajudar, com o EP de estreia e a ligação a produtores reconhecidos a nível nacional. “Se eles quiserem nadar, já têm água na piscina”.

Etiquetas: Gu.TaHip HopMSTMPombalPullaSkilla BenemaStanis
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