PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Acordei campeão num hotel em Cork

Carlos Martins por Carlos Martins
Julho 20, 2016
em Opinião
0
Acordei campeão num hotel em Cork
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Podia tê-los dado aqui, os irlandeses são lindos e identificam amor e felicidade com extrema facilidade. Mas não dei. Recebi mensagens, telefonemas, não consegui responder, não consegui falar, estava com o meu país no peito (e agora, já no aeroporto choro outra vez, madalenamente, que disparate).

É impossível esquecer este fim de semana. No sábado vi uma artista que queria ver há muito tempo, conheci-a e para mim já estava bom. Depois isto, depois perceber que há realidades tão para lá de qualquer sonho, depois de termos sido malditos e desvalorizados. Nenhum filme passaria do papel com este argumento, de tão delicioso cliché. É talvez uma parvoíce lembrar-me do Fernando Pessoa e da ideia de estar mais perto dum Portugal cumprido, mas não sei evitar, talvez não seja importante a forma como nos lembramos quem somos, desde que nos lembremos mesmo. E choro. Daqui a pouco esta gente preocupa-se comigo.

Os irlandeses fazem lembrar um pouco as pessoas do Norte de Portugal, são super atenciosos, não te indicam direcções, levam-te lá e dizem palavrões sempre que podem. Quando cheguei aqui senti um estranho voltar-a-casa, um calor calmo, seguro e nunca sequer cá tinha vindo. É o país perfeito para meteres conversa. Seja com quem for.

Conheci um músico de rua que está a juntar dinheiro para comprar meio hectare em Silves. Ainda estive para dizer: "mas porquê? aqui está tão bom" só que depois lembrei-me que Silves também não é mau. Conheci um Michael que insistiu que lhe chamasse Miguel só para ficar mais perto da minha conversa e uma produtora que quando soube que fui àquela cidade com pouco mais de 10 mil pessoas de propósito para ver a Lisa Hannigan disse: "well it's fuckin' great to hear that" e foi por causa dela que conheci a artista.

Voltando a Portugal. Tenho abraços por dar, tenho um nó para desfazer, tenho de dizer campeões e chorar à volta de quem diz o mesmo e chora o mesmo. O primeiro português que me aparecer à frente vai ser o recipiente do meu maior abraço. Mesmo que seja o Durão Barroso. Abraço-o, grito campeões e amasso-lhe os tintins. Vou embarcar. À campeão!

Etiquetas: campeãocarlos martinsopinião
Previous Post

Vazios institucionais

Próxima publicação

Capital psicológico

Próxima publicação
Capital psicológico

Capital psicológico

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.