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Home Sociedade

Pinhal de Leiria: falta plano para proteger a lampreia do ribeiro de São Pedro

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Dezembro 4, 2020
em Sociedade
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Pinhal de Leiria: falta plano para proteger a lampreia do ribeiro de São Pedro
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Vive soterrada, só aparece na água durante algumas semanas e morre depois de se reproduzir. A lampreia de riacho que ocorre no ribeiro de São Pedro de Moel está criticamente em perigo, segundo o estatuto publicado no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, que classifica as espécies em função da probabilidade de extinção.

De todos os animais que habitam a Mata Nacional de Leiria, a lampetra planeri (nome científico) é a mais ameaçada. O biólogo Paulo Branco explica: “Em termos legais, é um crime igual matar um lince ibérico ou uma lampreia de riacho”.

Natural da Marinha Grande, o investigador do Centro de Estudos Florestais do Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa manifesta-se preocupado com a inexistência de uma estratégia para a fauna do Pinhal de Leiria depois dos incêndios de Outubro de 2017. E alerta para a fragilidade do sistema em que o ribeiro de São de Pedro de Moel é o mais importante curso de água perene, ou seja, com caudal durante todo o ano. Criticamente em perigo (acerca da lampetra planeri) significa que o patamar seguinte é o regionalmente extinto, com consequências imprevisíveis.

“Se perdermos a lampreia de riacho não a vamos recuperar”, avisa Paulo Branco. “Havendo um desequilíbrio destes, podemos vir a ter outro equilíbrio, mas não sabemos qual”.

[LER_MAIS]

Membro do Observatório do Pinhal do Rei, o professor da Universidade de Lisboa realça que “os peixes de água doce estão presos nas bacias”, ou seja, encontram-se “limitados ao sítio onde vivem”. E o ribeiro de São Pedro de Moel “é um sistema muito pequeno”, logo, “quando parte da população é afectada tem uma repercussão muito grande”. Daí perguntar: “Até que ponto não deveria haver um plano específico de preservação desta espécie?”

Trabalhos de campo da disciplina de projecto da licenciatura em Biologia, com orientação de Paulo Branco, no Instituto Superior de Agronomia, permitiram identificar 23 lampreias de riacho em 2018 e 6 em 2019 no ribeiro de São Pedro de Moel, que desagua na Praia Velha. É o “habitat perfeito para elas” e “dos poucos santuários” no País.

A lampetra planeri – não confundir com a lampreia de rio ou marinha, servida à mesa – é nativa de Portugal e endémica na Europa. Vive a maior parte do tempo enterrada, em média, cinco a seis anos, na fase larvar. Só na idade adulta, depois da metamorfose, emerge na água durante algumas semanas. Costuma atingir 16 centímetros de comprimento e morre a seguir à reprodução. Alimenta-se de matéria orgânica e microalgas, pode ser predada por aves e, segundo Paulo Branco, funciona como indicador de saúde porque “só existe em sistemas que têm boa qualidade ecológica”.

Em teoria, ao destruir a chamada galeria ripícola, ou seja, a vegetação nas margens, o fogo pode indirectamente facilitar a erosão, causar um aumento da temperatura da água e provocar alterações na estrutura do canal e na quantidade de sedimentos depositados ou transportados pela corrente.

No relatório divulgado em Outubro último e enviado à Assembleia da República, o Observatório Técnico Independente liderado por Francisco Rego adianta que as linhas de água na Mata Nacional de Leiria afectadas directamente pelo fogo em 2017 totalizam 98 quilómetros, o que corresponde a 84% da sua extensão, ou seja, arderam mais de 90% das árvores e arbustos ribeirinhos, desfecho “dramático para os ecótonos fluviais”.

Além da lampreia de riacho, segundo Paulo Branco ocorrem no ribeiro de São Pedro de Moel a enguia europeia (anguilla anguilla) classificada como em perigo em Portugal, o ruivaco (anchodrostoma oligolepis), a perca-sol (lepomis gibbosus) e o lagostim vermelho do Louisiana (procambarus clarkii).

Etiquetas: lampreia de riachopinhal de leiriaRibeiro de São Pedro
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