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Home Opinião

João Moital

João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO por João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO
Maio 12, 2016
em Opinião
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A construção do gesto artístico implica a aceitação das diferenças como concorrentes para a aproximação a um ideal de belo, mas nunca como inimigas; implica a convicção de que não concordar obriga a lutar pelo direito do outro a exprimir-se em liberdade; implica a humildade de duvidar sempre do que se pensa já conhecer.

Na construção do gesto artístico em Teatro, a estes imperativos acresce o peso intrínseco da palavra. O Teatro é, de todas as artes, aquela que mais sensível é às mutações permanentes do léxico. A mesma palavra que hoje comporta um significado partilhado, amanhã poderá implicar um significante completamente diferente por força da interpretação subjetiva de cada um face a uma ocorrência de véspera o que obriga a renovar-se diariamente.

O que obriga, pois, fazer Teatro? Gente que aceita a diferença do outro como catalisador da criatividade; gente que reivindica a liberdade de expressão como princípio indelével; gente que nunca se esgota no que faz porque o melhor virá depois e só após o exame crítico dos espectadores. O Teatro obriga a gente que não teme a palavra como veículo de comunicação; que não teme reinventar a palavra em cada dia, reinventando-se a si próprio em cada instante.

Nem sempre todos os que chegam com a intenção de fazer Teatro, tão-pouco todos os que chegam a fazer do Teatro modo de vida, refletem sobre a razão pela qual ali estão e como melhor poderão servir o Teatro. Antes o preferem entender como montra, a mais das vezes da sua vaidade, sede de reconhecimento e autocontemplação. Não servem o Teatro. Servem-se do Teatro.

Há os outros, uns poucos, raros e difíceis de encontrar. Gente boa. Honesta. Íntegra. Mulheres e homens que amam o Teatro porque amam a Humanidade. Que nele encontram uma força expressiva para dizer da sua inquietação permanente sobre o desconcerto que os rodeia. Gente que se dá por inteiro porque assim acredita estar a fazer do mundo dos seus filhos um mundo melhor que aquele que receberam por herança.

*Psicólogo
*Texto escrito de acordo com a nova ortografia

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