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Parar o vento com as mãos

Nuno Reis, professor e investigador por Nuno Reis, professor e investigador
Maio 5, 2016
em Opinião
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Parar o vento com as mãos
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Na semana passada assistimos pela TV a mais uma manifestação dos taxistas contra a Uber. O protesto era aparentemente contra condições de concorrência desigual: taxistas eUber prestam o mesmo serviço (transporte de passageiros) em condições desiguais de licenciamento e flexibilidade de preço, por exemplo.

Mas os taxistas parecem protestar sobretudo por existir concorrência –e não por esta ser desleal. Todavia, durante muito tempo não existiram queixas pelas barreiras à entrada no setor, o que favorece os lucros de quem está instalado. As taxas de emissão de alvarás de táxi custam menos de 100€ mas abundam as compras de alvarás a outros taxistas por centenas de milhares de euros.

A concorrência em condições desleais da Uberfez unir todo um setor para rejeitar uma solução tecnológica: mas repelir a tecnologia para manter os tatus quo é como tentar parar o vento com as mãos. É um esforço inútil e, neste caso, pretende proteger interesses obscuros da corporação. São conhecidos os relatos de falta de ética, de profissionalismo e de  exploração de trabalhadores de muitos taxistas eempresários de táxi.

Que se conseguem manter porexistir um setor fechado e corporativo, com regulamentação arcaica que não promove acompetência. A luta contra a tecnologia por parte dostaxistas é semelhante às reações que tiveram muitosresponsáveis do futebol sobre as tecnologias de apoio àarbitragem. Aquilo que foi pacificamente introduzidoem vários desportos (por exemplo no ténis, no futebolamericano e no rugby) foi considerado inaceitável eimpossível de aplicar no futebol.

Pretendia-se,afastando a tecnologia, manter os interesses obscuros.Muitos dos defensores do status quo estão hojeafastados do poder, acusados de corrupção: Blatter ediversos vice-presidentes da FIFA, Platini e mais unsquantos executivos da UEFA. E a tecnologia vaientrando, sendo aproveitada para melhorar o queexiste. Evitar o avanço da tecnologia é como tentarparar o vento com as mãos.

Mas a tecnologia deve ser usada para servir a comunidade, para o bem de todos.Não vale a pena trocar um interesse obscuro por outro.Não nos esqueçamos que foi a tecnologia que permitiu o crescimento em grande escala do regabofe deoffshores…

*Professor e investigador
  Texto escrito de acordo com a nova ortografia

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