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admin por admin
Abril 28, 2016
em Opinião
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Fixe este número: 1600 euros. É o valor que o Grupo de Teatro de Leiria – Te-Ato vai receber para organizar o festival de teatro Sinopse. Aliás, não é bem esse valor. A Câmara de Leiria atribuiu 1300 euros, o mesmo que há três anos, quando a Sinopse se apresentou pela primeira vez.

De lá para cá, o trabalho feito não foi recompensado com o aumento de um cêntimo sequer. E, mesmo este valor será dividido por tranches, uma paga agora e outra em Outubro, se Deus quiser e a autarquia cumprir. Já o Inatel, que também apoia, até baixou a ajuda de 450, para 300 euros.

Ou seja, numa cidade que pretende ser candidata a Capital Europeia da Cultura, há um evento de teatro, que dura três dias, destinado à comunidade, com companhias vindas de fora do distrito com um orçamento real e disponível de apenas 950 euros. Um montante que tem de dar para pagar a alimentação, estadia e o salário dos actores, do pessoal técnico, transportes, gasóleo e portagens.

Outra das companhias de teatro da cidade, O Nariz – Teatro de Grupo recebe, desde há 20 anos, para realizar o Acaso, um dos mais antigos e melhores festivais de teatro do País, pouco mais de cinco mil euros.

Sempre a mesma verba durante duas décadas, sem direito a actualizações. Vale a imaginação, a troca de favores entre companhias de teatro e os comerciantes e hoteleiros locais que vão ajudando.

O tempo é de crise, bem o sabemos, mas, como dizia ao JORNAL DE LEIRIA, em entrevista, há semanas, o artista plástico Nuno Sousa Vieira, o trabalho artístico – de programação e execução – deveria ser avaliado e recompensado.

O nivelamento pela fasquia mais baixa e a verificação de qualidade pelo número de pessoas a entrar neste ou naquele espaços só serve para que, a prazo, os espectáculos e a cultura sejam pensadas apenas em termos de números.

Claro que até se pode encher um estádio, uma praça ou um castelo com alguns artistas da berra, mas que valor acrescentado e diferenciação traz ter uma cópia exacta daquilo que o vizinho do lado tem? É por não ser cópia que o Entremuralhasé um sucesso. A originalidade conta.

Nesta edição, falamos ainda do antigo bairro prisional de Leiria que conta com 58 casas, a maioria devoluta, que poderiam ser usadas como habitação social ou para outro fim. Porém, não o são porque o Estado prefere deixar os imóveis cair a dar-lhes um uso digno e que justifique os impostos que os cidadãos pagam.

Na cidade do Lis, acontece ali e também acontece com o antigo DRM e com o convento dos Capuchos. A fechar já sabíamos, que Pombal é um concelho sui generise de charneira, mas há sempre surpresas. 

Esta semana, Narciso Mota, actual presidente da Assembleia Municipal e antigo presidente da Câmara, eleito pelo PSD, revelou que “está disponível” para se candidatar à presidência da autarquia, caso os social-democratas o desejem, ou, em alternativa, numa lista independente. Recorde-se que Diogo Mateus, o actual presidente, foi eleito pelo PSD. Ainda falta tempo para as eleições, mas os bastidores políticos já mexem. 

*Jacinto Silva Duro

Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo

 

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