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Home Opinião

Tradução e Globalização

J. M. Amado da Silva por J. M. Amado da Silva
Abril 21, 2016
em Opinião
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Tradução e Globalização
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Meu Caro Zé,

Na arrumação de velhos papéis encontrei uma nota escrita por mim em 9-01-2004 em que referia que o saudoso João Bénard da Costa, na sua crónica semanal no Público, defendia que uma das melhores, senão mesmo a melhor, obra em língua portuguesa de 2003 foi, em edição da Cotovia, a tradução da Odisseia de Homero por Frederico Lourenço.

Permite-me que transcreva, sem qualquer emenda, o que anotei na altura a este propósito: “Perguntei-me a mim mesmo como é possível fazer uma opção destas, tanto mais que essa obra está traduzida há muitos anos! Lembrei-me, então, que os italianos têm uma expressão que pode justificar essa opção: “Tradutor-Traidor!”. E, de facto, que melhor se pode desejar que a obra de um autor seja rigorosamente transmitida a outros?

No fundo, a opção é a afirmação de que uma boa tradução numa língua é uma nova obra nessa língua. É um universalismo cultural que dá o braço à boa globalização que todos desejam. Barrico diz que a boa globalização se faz com os mesmo tijolos que a má globalização. Só depende do sítio e do modo como os colocamos. Percebo agora que este é um tijolo da globalização que está bem colocado e que, em lugar de apoucar a língua portuguesa, a enobrece! Podemos dizer isso da generalidade das traduções? Ou serão só traições?”

Esta nota, escrita há mais de treze anos, veio de encontro a uma interessante notícia atual relativa ao International Booker Prize, destinado a galardoar obras de autores que escreveram as suas obras em língua nativa, mas que foram traduzidas em inglês. E a invocação deste facto não está só no facto de a língua portuguesa estar representada (nos top five finalistas) por José Eduardo Agualusa, mas pelo facto de, quando o prémio for atribuído, ele será repartido, em partes iguais, pelo autor da obra e pelo tradutor.

*Professor universitário
*Texto escrito de acordo com a nova ortografia

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