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Home Opinião

Ninjas e Princesas: Generalidades

admin por admin
Março 16, 2016
em Opinião
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Ninjas e Princesas: Generalidades
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Generalizar é perigoso. Mesmo assim vou arriscar e desta vez vou generalizar, sabendo que nalguns casos vou estar a exagerar e noutros também. Somos todos diferentes, já se sabe. Mas somos todos muito modernos, casais muito à frente, os pais que sempre sonhámos ser, a fotografia da família modelo que povoa os Facebooks e Instagrams desta vida. Enchemos o peito para dizer ao Mundo com orgulho que o pai lá de casa faz tudo o que nós fazemos. Só que faz menos vezes, porque a mãe é que está de licença de maternidade mais tempo e é normal que assim seja.

O pai muda a fralda duas ou três vezes por dia (num dia bom) e é espectacular porque sabe mudar uma fralda. Como se fosse uma coisa muito complicada. Mas as outras vezes (todas!) é a mãe. O pai dá o biberão uma ou duas vezes, num dia com pouco trabalho, se tiverem essa sorte. Porque se for mama tem de ser sempre a mãe. O pai escolhe a roupa uma vez, de vez em quando, por graça. Não sem antes perguntar à mãe onde é que está a roupa porque não se entende naquele roupeiro muito complicado. O pai nunca lava a roupa com cocó e bolsada à mão. Faz impressão. O pai não sabe fazer sopa, nem papa, nem quer saber. Tem sempre muitas dúvidas, porque, lá está, faz poucas vezes. E a culpa é obviamente das mães. Porque temos a mania que só nós é que sabemos fazer bem. Mesmo quando estamos a falar de cozer uma batata e uma cenoura sem sal e triturar. Deixamos que eles façam de vez em quando, coitados, só para terem essa experiência. Só para podermos dizer às amigas que eles ajudam. Mas quem sabe fazer muito bem somos nós. E depois os meninos preferem que sejamos nós a fazer. E depois temos mesmo que ser nós a fazer. Arrumamos o saco das fraldas como ninguém (mas às vezes esquecemo-nos de pôr um babete…), arranjamos conjuntinhos com as meias a fazer pendant com o gorro, penteamos as meninas com tranças, pomos o casaco ao menino, damos o pequeno-almoço a toda a gente, ainda arrumamos a loiça que a máquina já lavou, só para percebermos que faltam 10 minutos para termos de sair de casa e estamos de pijama, não lavámos a cara e nunca vamos conseguir alinhar o cabelo para chegar com um ar apresentável ao trabalho em tão pouco tempo. No rescaldo do Dia da mulher e em preparação para o Dia do pai, deixemo-nos de hipocrisias, de ter vergonha de assumir que é assim, na generalidade dos casos, pois claro. Os pais não têm de ajudar as mães. Têm é de fazer. Igual ou melhor.

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