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Home Viver

De pequeno se aprende a dançar o folclore

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Setembro 25, 2021
em Viver
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De pequeno se aprende a dançar o folclore
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Para Camila, de seis anos e aluna do 1.º ano do centro escolar de Parceiros, em Leiria, a última sexta-feira foi dia de estreias.

Conheceu novos amigos, uma escola diferente e a sua professora. Mas foi ainda o dia em que dançou, pela primeira vez, o Reinadio ou o Vá de Roda, duas danças tradicionais que experimentou através do Baile dos Pastorinhos, um projecto que está a percorrer as escolas da região, com o objectivo de levar as danças tradicionais aos mais novos, incutindo-lhes o gosto pela arte do folclore e, ao mesmo tempo, impedir que esta se extinga.

Lançado pela Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura (AFRLAE), o projecto está pensado não só para as novas gerações, mas também para quem as ensina. “Vim aqui para vos falar das danças da nossa região”, começa por explicar Marisa Barroso, investigadora e docente do Politécnico de Leiria, ao grupo de alunos dos Parceiros que tem à sua frente.

Momentos antes e ainda sem música, já a professora Fernanda, que acompanha a turma, vai fazendo a festa, exemplificando alguns passos de dança e pondo algumas as crianças a estalar os dedos. É o aquecimento para o que vem a seguir.

Uns mais tímidos, outros mais desinibidos, os alunos vão tentando, entre risadas, replicar os movimentos apresentados por Marisa Barroso, que introduz cada uma das danças com a história que lhe está associada.

Baila-se o Vá de Roda, o Fadinho ou o Reinadio, três modas tradicionais da Alta Estremadura. “Isto é muito divertido”, diz Camila, [LER_MAIS]confessando que nunca tinha experimentado o folclore, mas que vai tentar ensinar alguns passos à mãe.

O entusiasmo revelado pelos mais novos é partilhado também pelos professores, quer pelos docentes titulares das turmas que vão passando pelo recinto exterior do pavilhão dos Parceiros onde decorre a actividade, quer pela coordenadora do centro escolar.

Sandra Paula conta que esta é a segunda vez que o Baile dos Pastorinhos vai à escola, desta feita, inserido num conjunto de actividades preparado para assinalar o arranque do ano lectivo. “Depois da experiência que tivemos anteriormente, fazia todo o sentido incluir o projecto nesta iniciativa, com a qual quisemos proporcionar às nossas crianças actividades que lhes abram os horizontes. E as danças tradicionais têm esse potencial”, defende Sandra Paulo.

Marisa Barroso não podia estar mais de acordo, realçando a capacidade que estas danças têm para proporcionar “aprendizagens transversais” e a “forma inclusiva” como o projecto tem procurado envolver “actores de diversas áreas”, desde os folcloristas aos docentes, “cruzando conhecimentos e saberes”.

Presidente da AFRLAE, Ana Rita Leitão explica que o Baile dos Pastorinhos tem como grande objectivo “voltar a falar de etnografia e de folclore como algo que faz parte da nossa cultura”.

Trata-se de um projecto de “educação cultural, assente na salvaguarda activa da dança etnográfica”, que pretende “pôr as pessoas a dançá-la, começando pelas crianças e pelos professores”.

“É um projecto vocacionado para o público infanto-juvenil, assente em dois eixos de acção: formação para professores e actividades para os mais novos como aquele que realizámos no centro escolar dos Parceiros”, reforça Ana Rita Leitão, relevando que o Baile dos Pastorinhos, iniciado em Maio deste ano, já chegou a mais de 1500 crianças dos concelhos de Alcobaça, Batalha, Leiria, Ansião, Nazaré e Porto de Mós.

Combater o preconceito

Marisa Barroso, que trabalha há vários com danças tradicionais, frisa que o projecto está pensado para as novas gerações, mas também para quem as ensina, contemplando acções de formação, que juntam professores e folcloristas e oficinas pedagógicas.

“No início, sentíamos algum preconceito, nomeadamente dos docentes. Havia da sua parte a ideia de que as crianças não gostam deste tipo de danças. A experiência tem mostrado precisamente o contrário”, afiança a investidora do Politécnico de Leiria, que dá o seu testemunho pessoal.

Conta que ela própria também se deixou “apaixonar” pelas danças populares pela sua “riqueza” e pelo “potencial” que têm de proporcionarem “aprendizagens e, sobretudo, de fazerem as pessoa sentirem-se bem em comunidade, consigo próprias e com a sua cultura”.

O Baile dos Pastorinhos foi um dos quatro projectos contemplados pelo programa de apoio municipal da Rede Cultura 2027, contando com um calendário de 25 acções, que decorrerão até ao final de Outubro. Mas a sua missão não terminará.

A expectativa de Marisa Barroso é que, com a formação e os materiais produzidos – já existe um CD editado, pelo grupo musical Aire, e há um livro em produção -, dentro de algum tempo haja “professores, elementos de ranchos e alunos de cursos do ensino superior a ensinarem danças tradicionais de forma alargada a todos os meios e contextos possíveis, desde crianças a idosos e outros públicos”.

O objectivo é que o Baile dos Pastorinhos seja “uma semente de futuro”, reforça a presidente da AFRLAE, organização que representa 50 ranchos da região, de Pombal a Peniche e da Nazaré a Ourém.

Etiquetas: alta estremaduraana rita leitaoassociação de ranchosbaile dos pastorinhosdanças tradiconaisfolcloreLeiriamarisa barrosoPorto de mósprojecto
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