PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Grande embuste

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Janeiro 14, 2016
em Opinião
0
Grande embuste
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Por vezes a indústria do cinema ajuda-nos a refletir de forma única sobre os momentos sociais, realizando sínteses que definem épocas ou acontecimentos, para sempre guardados sob a lente de um realizador. Se por vezes essa é uma reflexão histórica quase traumática, como aquela feita por Spielberg na Lista de Schindler, também pode ser politicamente motivada como no caso dos filmes de Oliver Stone sobre JFK ou o 11 de setembro. O foco da câmara também incide sobre a realidade económica. Por exemplo, o filme “Wall Street” é um marco da década de 80, celebrando os excessos yuppies. Muitas vezes este contar da história mistura ficção e documentário, criando espelhos quase cruéis de fenómenos históricos. É o caso do filme “The Big Short” que nos conduz numa viagem hipnotizante pela construção da crise de 2008, sob o olhar de alguns que a previram e que, ironicamente, ganharam milhões apostando na concretização dessa previsão. Um dos focos do filme incide sobre o mercado hipotecário e os derivados ligados a este. O mercado dos derivados é, em muitos casos, uma construção positiva que permite aumentar o nível liquidez, arbitrar riscos, suavizar flutuações, etc. Contudo, outras vezes, estes mercados que valem triliões de euros são instrumentalizados pela banca (geralmente de investimento) e gestores de fundos, para gerar retornos à custa dos investidores menos atentos. O que vemos é que nos EUA, como na Europa, foram sobretudo os bancos os incentivadores da corrida ao crédito que levou a que o nível de risco de crédito se tornasse incomportável (sendo escondido de forma fraudulenta). A culpa da crise não foi do leitor ou da sua empresa, mas sim dos incentivos negativos criados por estas entidades que, lá como cá, foram e são salvas pelos Governos (corrompendo um princípio básico do capitalismo: a má gestão deve ser punida com falência e a fraudulenta deve levar a prisão) – governos esses que incorreram também no crédito excessivo não reprodutivo (agravando a crise). O mais curioso é que passados quase 8 anos poucas alternativas em termos regulatórios ou de práticas dos governos existem. Deveremos refletir sobre como a forma como algumas instituições passaram incólumes ao mesmo tempo que milhões de pessoas perderam o emprego. O futuro julgará as opções que temos tomado ou deixamos serem tomadas, num embuste sem filiação ideológica.

*Membro do Conselho de Administração da D. Dinis Business School e docente do IPLeiria

Previous Post

2016 em “revista”

Próxima publicação

Mecenato

Próxima publicação
Mecenato

Mecenato

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.