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Home Viver

Margarida Abreu: “Penso que ir para fora abrirá muitas portas na minha vida”

Sofia Caçador por Sofia Caçador
Agosto 12, 2021
em Viver
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Margarida Abreu: “Penso que ir para fora abrirá muitas  portas na minha vida”
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❚Foi convidada para trabalhar na companhia profissional Europaballett, na Áustria. Como surgiu essa oportunidade?
Vi na Internet que estavam a fazer audições e fiz a minha em Fevereiro. Mas como não me disseram nada, não fiquei muito expectante… recentemente, enviaram-me a informação toda e o contrato. Disseram para começar já em Setembro, e é isso que vai acontecer!

Alguns bailarinos da região que conseguiram chegar a companhias profissionais são alunos do Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez. Como é ser aluna desse estabelecimento de ensino?
Estou muito grata por tudo o que me proporcionaram no conservatório. Aliás, sem a própria Annarella, não teria conseguido chegar onde cheguei. Eu não era uma menina com as bases necessárias, porque não tinha jeito nem flexibilidade, e foi nisso que o conservatório me preparou.

Vai conciliar o trabalho na Áustria com os estudos?
Não vou estudar. Vou mesmo começar a trabalhar na companhia. Concluí o 12.º no ano passado e, este ano, apostei em melhorar a minha condição física e flexibilidade, para conseguir fazer audições para entrar em companhias.

Como se sente com esta decisão?
Acho que vai ser um choque, mas bom! É outra cultura, outra língua… e vai ser a minha primeira vez a trabalhar profissionalmente como bailarina. Os meus pais vão acompanhar-me nos primeiros dois ou três dias, para conhecer as instalações da companhia, mas depois fico sozinha. Por isso, acho que vai ser tudo diferente, no bom sentido e penso que ir para fora abrirá muitas portas na minha vida.

Perfil
Aventura sem medos

A jovem de Leiria de 18 anos começou a sua formação de dança aos 4 anos no Orfeão de Leiria e ingressou aos 13 no Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sánchez. Recentemente, foi convidada pela companhia Europaballett para trabalhar, na Áustria. A jovem que se diz “determinada”, vai embarcar nesta aventura sozinha e sem medos, porque sente que é o que realmente quer para a sua vida.

Qual foi a reacção da sua família?
Há algumas pessoas da minha família que ainda não sabem, mas a quem quero contar pessoalmente. As que sabem, reagiram muito bem! Tenho muito apoio, tanto da parte do conservatório como da minha família. Perguntaram-me como me sentia e eu disse que era exactamente isto o que eu queria.

Desde que idade dança e como descobriu essa paixão?
Aos quatro anos entrei na dança e na natação e chegou a um momento onde tive de escolher. Sentia que era melhor na natação, mas gostava muito mais da dança. Foi, então, mesmo pequena e sem perceber muito bem, que escolhi a dança. Depois de ter frequentado o Orfeão de Leiria, cheguei ao conservatório e fiquei na dúvida porque era um estudo intensivo, mas, cada vez que subia a um palco e a música me enchia, sabia que era aquilo que queria. E fui com tudo!

Quais são os estilos que dança?
Na minha formação, aprendi ballet, jazz, contemporâneo, carácter e cáucaso. Também cheguei a ter hip-hop e sapateado.

Quantas horas treina por dia?
Antes da Covid-19, começávamos a treinar às 9:30 horas e chegávamos a terminar às 21 horas. Agora com a pandemia, começamos à mesma hora, mas terminamos mais cedo. Dependendo do tipo de pessoa que se é enquanto bailarino, também tem de se conseguir perceber imperfeições e trabalhar nisso em casa.

Quais são as suas referências de bailarinos e coreógrafos?
Estou muito orgulhosa de mim e dos meus colegas da Annarella, como a Matilde Rodrigues, o João Gomes, a Margarida e o António Casalinho…. Mas de bailarinos profissionais na área, a Marianela Nuñez e a Olga Smirnova. De coreógrafos, a Maina Gielgud e o Yanik Boquin, com quem trabalhei recentemente e que me ajudaram muito nesta fase antes de ingressar na companhia. Todos os coreógrafos que entram no conservatório, dão-nos imensas bases para evoluirmos.

O que sente quando está a dançar?
Quando é mesmo muito forte, sinto arrepios de adrenalina e de felicidade. É uma mistura de sentimentos! Se a peça for triste, tento recordar momentos da minha vida que não foram tão felizes, para tentar transparecer esse sentimento para os espectadores. Sei que estou a dançar para todas aquelas pessoas e dá-me vontade de mostrar tudo o que consigo fazer.

O mundo das artes preformativas é devidamente valorizado?
As pessoas não entendem a dança como sendo um emprego. E como é o meu objectivo de vida, isso choca-me um pouco. Aliás, sempre que dizia que era dançarina, perguntavam-me o que queria “como profissão a sério” … o que é mau, porque considero a dança muito difícil. Quem não tem o jeito e as bases, tem de trabalhar muito e só consegue se tiver uma grande paixão.

Quais são os seus planos futuros?
Espero integrar-me bem na Europaballett e conseguir o máximo estatuto. Gosto de viajar e sou muito curiosa, por isso, quero experimentar vários sítios e não ficar só por uma companhia. Basicamente, quero estar realizada e fazer toda a gente que me ajudou, sentir que valeu a pena. Quero que os meus coreógrafos, os meus amigos e a minha família sintam que fizeram parte da minha vida e me ajudaram a chegar até ali.

Etiquetas: António CasalinhoaustriabailarinaBalletcáucasocompanhiaconservatórioconservatório internacional Annarella SanchezcontemporâneoculturadançaEuropaballettHip Hopjazzjoão gomesLeiriaMaina GielgudMargarida AbreuMargarida RodriguesMarianela NuñezmúsicaOlga SmirnovaYanik Boquin
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