PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Abertura

Não há risco zero, mas criatividade dos jovens permite convívio com perigo reduzido

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Setembro 25, 2020
em Abertura
0
Não há risco zero, mas criatividade dos jovens permite convívio com perigo reduzido
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

“O risco zero não existe. Não há respostas nem intervenções feitas à medida para tornar o risco zero. Há um risco que temos de ponderar e há recomendações e orientações que temos de cumprir”. O alerta foi deixado por Odete Mendes, coordenadora da Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral, durante o Fórum Educação, organizado pelo Município de Leiria.

O director do Agrupamento de Escolas de Marrazes, Jorge Edgar Brites, apontou para o problema que os alunos enfrentam relativo aos intervalos reduzidos.

O docente salientou que a inibição de contacto social poderá também ela ser um problema de saúde pública para os jovens, que necessitam de manter a ligação com os amigos.

“Temos de encontrar novas formas para que eles se encontrem, respeitando a distância social, as regras de etiqueta respiratória e usando máscara. Temos de os deixar sociabilizar como nós sociabilizamos com outras pessoas”, afirmou Rosa Reis Marques, presidente do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Centro, durante o evento, que foi transmitido online.

A responsável sublinhou que as crianças vão conseguir estar juntas “sem ser aos abraços, respeitando a distância e usando as regras importantes”. “Acredito que os jovens são criativos e vão encontrar formas para conviverem sem se porem em risco. Não os podemos impedir de continuarem a falar com os seus amigos a e a comunicarem com eles”, sublinhou Rosa Reis Marques.

O medo será o principal problema neste momento, afiançou Odete Mendes. “Se há uns que desvalorizam, outros estão imensamente assustados, e aqui incluímos as escolas e os professores, pelo sentido de responsabilidade que lhes está imputado. Temos de sair deste caminho, porque o medo inibe outros comportamentos”, afirmou a delegada de saúde.

Admitindo que casos positivos de Covid-19 poderão aparecer todos os dias nas escolas, Odete Mendes disse que a mensagem tem de ser de “confiança”. “Há um esforço enorme congregado e um conjunto de entidades que trabalharam em conjunto para minorar as consequências da existência de uma situação que aparecerá todos os dias mais do que uma vez. Leiria tem o privilégio de ter uma rede articulada de instituições que funciona com as escolas.”

A médica constatou que este “poderia ter sido um momento para se fazer uma reformazinha a sério do ponto de vista dos tempos lectivos e da redução da carga lectiva”, tendo em conta os intervalos mais curtos.

No entanto, desafiou os professores a “interagir e administrar conhecimento nos espaços exteriores da escola”, sobretudo enquanto a meteorologia permitir.

A responsável pela saúde pública em Leiria considerou ainda que é possível fazer um trabalho de responsabilização com os jovens. “A Covid na população jovem é assintomática. se devolvermos para eles o sentido de responsabilidade, se pensarem que podem ter de ficar fechados num quarto sem poder sair ou contaminar os colegas, eles poderão assumir a responsabilidade: respeito por mim e pelo outro.”

Pré-escolar pode usar equipamentos

[LER_MAIS]O pré-escolar tem equipamentos de brincadeira para os mais novos, que estão sem uso em alguns estabelecimentos, devido ao receio de contaminação.

Odete Mendes desdramatiza e considera que os mesmos podem ser utilizados, com a preocupação de desinfecção entre a utilização de grupos diferentes. “O que os directores e os educadores têm de perceber é que é preciso manter num equilíbrio permanente aquilo que é o bem-estar das crianças – aqui temos de falar da saúde mental e dos afectos num contexto novo de pandemia – e o que são riscos associados. A higienização tem de ser reforçada e feita entre as utilizações de diferentes crianças”, recomendou.

Uma das preocupações de Odete Mendes prende-se com as turmas grandes dentro de uma sala de aula, impossibilitando o distanciamento social.

“Encontramos escolas onde há 19 alunos, com distanciamento grande, mas temos agrupamentos com 28 alunos dentro de uma sala de aula, onde o distanciamento não é o que está preconizado, umas têm pouco espaço exterior e outras espaços exteriores imensos. Estes constrangimentos devem estar escritos no plano de contingência porque o mundo ideal e perfeito não existe”, afirma.

Por isso, quando surge um caso positivo numa escola, as medidas adoptadas dependem das características da turma e das salas onde se encontram, nomeadamente o arejamento/ ventilação, distanciamento e uso de máscara. “Só depois de uma avaliação estratificada é que se tomam decisões, com base nas relações de risco.”

Nos refeitórios, a responsável sugere que os alunos só retirem a protecção no momento em que vão começar a comer. “Tem de haver uma cultura de que a máscara tem de estar sempre colocada. Se a mesma só for retirada para a refeição, os jovens não estarão mais de 15 minutos sem ela.”

Sem máscara
Mais de 15 minutos é um risco elevado
 
“A máscara não é um adorno confortável, mas aquilo que temos de ter noção é que a transmissão da Covid-19 se faz através de partículas pequenas, onde estão os vírus e quando falamos, respiramos ou tossimos (ou fazemos actividades físicas e musicais) emanamos mais partículas, logo, acrescentamos mais risco. A máscara é um objecto de protecção dos outros”, sublinha Odete Mendes, recomendando o seu uso de forma permanente em espaço escolar e extra-escolar. A delegada de saúde revela que “um contacto de alto risco é estar com alguém que é positivo mais de 15 minutos, a um distanciamento inferior a dois metros e sem máscara”.
Etiquetas: alunosano lectivocovid-19educaçãoescolassociedade
Previous Post

Mudar hábitos

Próxima publicação

Covid-19: número de casos activos sobe na Marinha Grande e em mais cinco concelhos do distrito de Leiria

Próxima publicação
Covid-19: número de casos activos sobe na Marinha Grande e em mais cinco concelhos do distrito de Leiria

Covid-19: número de casos activos sobe na Marinha Grande e em mais cinco concelhos do distrito de Leiria

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.