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Home Economia

Custo da electricidade ameaça competitividade das empresas

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Agosto 7, 2021
em Economia
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Custo da electricidade ameaça competitividade das empresas
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Os preços da electricidade estão a sofrer “grandes aumentos”, o que terá “forte impacto na competitividade empresarial” da região.

Consciente dos constrangimentos esta realidade trará, a Nerlei alerta as empresas e aconselha-as a “procurarem soluções de renegociação dos contratos, que permitam minimizar este impacto na sua actividade”.

Em comunicado, a Associação Empresarial da Região de Leiria afirma que é com “grande preocupação” que “constata que apesar da ‘dita’ liberalização do sector ter sido feita com a ‘promessa’ de vir baixar os custos da energia eléctrica, tal não se tem verificado, pelo contrário”.

“Os aumentos que se têm registado provocam uma forte instabilidade na actividade empresarial, nomeadamente dos médios consumidores de energia, que têm grande importância na criação e manutenção de emprego”.

A Tecfil, empresa produtora de fios e cordas, instalada na Marinha Grande, é uma das empresas da região que foram recentemente confrontadas com subidas significativas do preço da electricidade.

“Apanhei um susto”, admite o administrador Paulo Valinha, explicando que o valor mensal a pagar iria subir para mais do dobro.

A situação ocorreu no início de Julho, quando a empresa fornecedora de electricidade informou a Tecfil que o preço mensal a pagar, até ali na ordem dos 150 mil euros, passaria para mais do dobro no início de Agosto.

Se tivesse mantido o contrato, que tinha entrado em vigor em Abril e era de dois anos, a empresa da Marinha Grande teria um acréscimo de custos na ordem dos dois milhões de euros só em electricidade, situação que o empresário garante ser incomportável, não só para a sua empresa como para a maioria do tecido empresarial.

[LER_MAIS] O administrador da Tecfil lamenta que a entidade reguladora “não regule nada” e não tenha capacidade de “impedir estas subidas em contratos que estão em vigor”.

Paulo Valinha conseguiu encontrar alternativa, acabando por assinar com outra operadora um contrato a dez anos, situação que considera comportar algum risco, embora frise que o contrato anterior, a dois anos, também não deu garantias de preço estável.

Além dos custos, também “a incerteza quanto ao futuro” o preocupa, na medida em que considera que se verifica uma “mistura explosiva” entre descida da produção de electricidade e o aumento da procura, que levará inevitavelmente a aumentos de preços.

“Todos nos preocupamos, e bem, com a descarbonização da energia, mas a mudança está a ser feita de forma muito brusca”, entende, lembrando que a produção assenta cada vez mais em fontes renováveis, enquanto as outras vão sendo postas de lado. “As duas centrais termoeléctricas portuguesas vão ser desactivadas”.

“Num cenário de vários dias sem vento, num ano seco e considerando que as fontes fotovoltaicas não produzem de noite, podemos correr o risco de não ter produção suficiente para as nossas necessidades”, receia Paulo Valinha.

O empresário lamenta que Portugal e a Europa adoptem medidas “só para ficar bem na fotografia”, sem ter em conta o que se passa o resto do mundo.

“Está previsto o arranque de 50 centrais termoeléctricas na China e na Índia, com capacidades muito superiores às das nossas”, exemplifica.

Questionado pelo JORNAL DE LEIRIA sobre esta matéria, o gabinete de comunicação do Ministério do Ambiente, explica que “a subida do preço de electricidade no mercado grossista ibérico (MIBEL) tem um duplo efeito no preço final pago pelas empresas e famílias portuguesas: por um lado, agrava a componente de energia, mas, por outro lado, alivia a componente de acesso às redes, a qual, relembra-se, representa cerca de 60% do preço final da electricidade antes de impostos”.

“O efeito líquido nas tarifas de acesso às redes será confirmado aquando da definição, pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), das tarifas e preços para a energia elétrica em 2022, no final deste ano”.

Salienta que o Governo “tem vindo a adoptar um conjunto de medidas que permitiram alcançar, nos últimos cinco anos, uma redução acumulada de 9,3% nas tarifas de acesso às redes (onde se incluem os CIEG – Custos de Interesse Económico Geral) pagas por todos os clientes, industriais e domésticos, e de 4,2% nas tarifas reguladas aplicáveis aos clientes domésticos”.

Diz ainda que os custos da energia eléctrica fornecida aos consumidores domésticos beneficiaram também da entrada em vigor, no dia 1 de Dezembro, da descida da taxa de IVA de 23% para 13% na componente de consumo, a qual foi alargada, a partir de Março deste ano, às famílias numerosas (com uma majoração no total de consumo abrangido pela taxa intermédia).

“No caso particular dos consumidores industriais, e considerando o fim do regime de interruptibilidade em 1 de Novembro deste ano, o Governo está a desenvolver um conjunto de medidas de apoio específicas que permitirá reduzir os custos de electricidade destes consumidores, destacando-se a criação de um produto específico no âmbito do mercado de serviços de sistema, a aplicação do mecanismo de compensação dos custos indirectos de CO2 e a isenção dos CIEG através da dispensa de cumprimento do conceito de proximidade no regime de autoconsumo de energia eléctrica”.

O Ministério do Ambiente aconselha ainda a que os consumidores enviem as suas reclamações à ERSE que, “como é da sua competência enquanto regulador independente, analisará e, estamos certos, fará cumprir a legislação aplicável”.

 

ompetitividade
Nerlei pede preços estáveis

Embora o mercado da electricidade esteja liberalizado, a Nerlei defende que o Governo “deve avaliar a sua política energética e tomar medidas que garantam preços mais aceitáveis e estáveis para os consumidores nacionais, sobretudo para os empresariais, sob pena de, à partida, colocarmos em causa a desejada recuperação económica, apesar dos investimentos previstos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e também do novo quadro comunitário de apoios”.

“Existem muitos factores que contribuem para formar o preço da energia, que podem ser alvo de um olhar mais atento do Governo, assim se queira garantir a competitividade das empresas”, refere. O alerta da Nerlei está em linha com a posição da Confederação Empresarial de Portugal, cuja direcção integra, que também emitiu um comunicado sobre esta matéria.

Para já, e para tentar minimizar os impactos negativos do aumento da electricidade que se estão a verificar, a Associação Empresarial da Região de Leiria “disponibiliza-se para apoiar os seus associados a encontrar soluções para renegociar os contratos”.

Etiquetas: economiaelectricidadeempresasnerleipreços
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