– Já não há paciência… para tanto bicho e confinamento, uma pessoa quer sair pá!, queremos a festa da Reixida regada de espuma, frango assado e bacalhau à dona Júlia.
– Detesto… brócolos, aquelas mini árvores armadas em espécime vegetal saudável. Detesto também pretensiosos e snobs (millennials dum raio!). Detesto também lixo no chão, não somos animais.
– A ideia… de fazer alguma coisa produtiva depois de almoço não cabe a ninguém.. uma pessoa só pensa na sesta que os espanhóis estão a fazer, o governo devia considerar a produtividade pós almoço como não obrigatória. Isso e, não é a maçã o fruto proibido, são os brócolos!
– Questiono-me se… vivemos num universo paralelo controlado por uma máquina que só produz “pessoinhas” que estragam a Terra. Também me questiono se as Spice Girls vão voltar e se o Michael Jackson realmente morreu.
– Adoro… beber umas jolas à beira mar enquanto ouço música para abanar o bumbum. Mas também gosto muito de estar na paz do senhor a morfar séries e filmes (ps: não esquecer a pipoca doce de feira). Adoro também que as minhas tatuagens não tenham grande sentido, mas que a história que conto é de uma aventura incrível.
– Lembro-me tantas vezes… de há dois anos sermos uns foliões do catano e agora estarmos confinados a música de chuveiro e varandas mal decoradas.
– Desejo secretamente… poder mudar o mundo e ter poderes de teletransporte. Também desejo ser rica, mas vamos ser realistas, há coisas que nunca vão acontecer.
– Tenho saudades… de dar beijos e abraços às pessoas sem ter de pensar que posso morrer logo a seguir. Isso e beber umas jolas à beira mar…
– O medo que tive… já passou, o meu pai criou uma mulher não uma princesa. No entanto tenho medo que os brócolos governem o mundo e de ter o chip 5G da vacina.
– Sinto vergonha alheia… de pessoas que usam meias com chinelos (sou uma delas). Mas vá… todos temos direito a humilhação pública. É fascinante. Sinto ainda mais vergonha de quem come as pernas de frango com garfo e faca (é só ridículo!).
– O futuro… só Deus sabe, como dizem, no entanto num futuro próximo gostava de poder abanar este corpinho até de madrugada. Comer e não engordar, isso seria mesmo o sonho. E conseguir dormir em sítios que não lembra a ninguém (tipo uma cadeira, estas costas já não são o que eram).
– Se eu encontrar… um príncipe encantado mando-o para uma torre. Se for um tesouro, meto-o debaixo do colchão que eu cá não confio em bancos.
– Prometo… ser sempre fiel a mim mesma, tentar fazer o melhor e ter um fígado ainda decente aos 70. Isso e o “colostrol” baixo.
– Tenho orgulho… em mim e de ter uma família dedicada à música e ser uma naba nisso. No entanto, também me orgulho de fazer uns riscos engraçados na pele das pessoas (e sim, dói!).