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Home Desporto

Lágrimas de felicidade e de tristeza partilhadas no mais sentido abraço

Miguel Sampaio por Miguel Sampaio
Setembro 26, 2020
em Desporto
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Lágrimas de felicidade e de tristeza partilhadas no mais sentido abraço
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É inevitável. Quem anda no desporto sabe que, mais tarde ou mais cedo, chega o dia em que tem do outro lado do campo alguém que lhe diz muito, seja um familiar próximo ou um amigo especial.

Nesse dia, o que mais se quer continua a ser ganhar, mas há, inevitavelmente, outros sentimentos que brotam, quase um incómodo por se estar a fazer sofrer alguém de quem tanto se gosta.

No passado sábado, Sporting Marinhense e Sporting de Tomar discutiram num vazio pavilhão da Embra qual deles jogaria, em 2020/21, na 1.ª Divisão de hóquei em patins. Eram duas equipas que, por mérito próprio, teriam subido de divisão se a pandemia não tivesse interrompido as competições.

Mas, forçados a jogar uma liguilha, tiveram de voltar ao zero. Uma decisão “injusta”, mas verdadeiramente importante. De tal forma que o jogo foi preparado ao pormenor por ambos os emblemas que tanto desejavam regressar ao lugar onde acreditam merecer estar, o “melhor campeonato do Mundo”.

Foi uma tarde cheia de emoções, até porque as subidas de divisão jogavam-se em dois outros campos e o baloiçar dos resultados foi constante. Até ao último segundo tudo esteve em aberto, apenas se sabia que quem ali vencesse, no clássico recinto dos leões da Embra, poderia sorrir.

Nuno Domingues orienta o Sporting Marinhense

 

A três minutos do fim, de resto, o Sporting Marinhense estava virtualmente na 1.ª Divisão, mas a combinação dos outros marcadores acabou por atirá-los de volta para o segundo escalão.

Faltavam cinco segundos, apontava o marcador electrónico. O Sporting de Tomar vencia por 1-2, tinha a posse de bola e já nada de mal lhe podia acontecer. Foi então que o treinador dos forasteiros, Nuno Lopes, saiu daquele pavilhão que tão bem conhece, percorreu umas dezenas de metros e entrou na casa dos pais para lhes dar “um abraço e um beijinho”.

“Foi a forma de festejar com as pessoas que me são mais próximas sem faltar ao respeito a um grande amigo. Porque se tenho cinco amigos, o Nuno Domingues é um deles.”

Nuno Domingues é o treinador do Sporting Marinhense. Naquele momento, estiveram do lado oposto da barricada, mas o percurso deles foi quase sempre feito em comunhão, uma situação que se mantém, pois ambos, assim que a Covid-19 o permita, vão continuar a espalhar magia de patins nos pés e stick na mão pelos veteranos do Leiria e Marrazes.

Foram – e continuam a ser – tão felizes em comum. “É o colega de uma vida”, atira Nuno Lopes, que enquanto treinador tem no currículo uma Taça CERS pelo Sporting e ,“como não há duas sem três”, subiu à 1.ª Divisão pela terceira vez, sempre com este emblema ao peito.

Quando saiu de Estremoz e se mudou, com os pais, para a Marinha Grande, tinha 13 anos. Logo ali conheceu o outro Nuno. Foram colegas, jogaram juntos anos e anos. Grande parte dos momentos altos do Sporting Marinhense tem a assinatura de ambos. Depois, Domingues, veterano jogador, jogou para Lopes, jovem técnico, em… Tomar. Iam e voltavam juntos. Falavam “da vida”. “De tudo.”

Depois, seguiram caminhos diferentes, mas nada os afastou. Até o Mundial que Portugal conquistou, em Barcelona, foram vê-lo juntos. Mas aquele sábado, sabiam ambos, seria alegre para um e triste para o outro.

“Foi um jogo especial, é impossível negar. As minhas raízes do hóquei estão naquele pavilhão, que mais uma vez me deu uma alegria. Quis o destino que no jogo que decidia tudo defrontasse o meu amigo da vida. Mas acho que merecemos ser primeiros, fomos a única equipa que jogou sempre para ganhar”, sustenta Lopes.

Que, mais tarde, já com as emoções mais controladas, saiu da casa onde cresceu, paredes meias com o pavilhão, e regressou ao rinque. Então sim, foi dar “um abraço” ao amigo. E choraram, os dois. “Foi duro, só de vê-lo assim.”

Etiquetas: Marinha GrandeNuno Dominguesnuno lopes. hoqueiSporting Marinhense
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