Acordo reforça parceira Aciso/Politécnico de Leiria
Workshop de turismo religioso em formato online
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Das cinco casas que a empresa Panoramas e Circuitos explora em Santiago da Guarda, Ansião, duas têm já reservas que garantem uma “ocupação quase total para Agosto”.
Para as duas primeiras semanas de Junho as perspectivas são “boas”, admite Rui Rua que, “até com algum espanto”, tem visto os alojamentos com ocupação constante aos fins-de-semana desde o início deste mês.
São essencialmente portugueses quem os procura. Um dos alojamentos – Casa do Forno – “teve mais reservas no mês de Maio do que em todo o ano passado”.
O investimento feito num jacuzzi explica a procura. “Os turistas querem locais diferentes e, sobretudo, procuram privacidade”, conta o sócio da Panoramas e Circuitos.
“A pergunta que mais me fazem é se os jacuzzis e as piscinas são partilhadas. Não são”, explica o empresário. Significa isto que os hóspedes de cada uma das cinco casas (duas com jacuzzi e outras duas com piscina) usufruem desse equipamento durante a estadia, sem partilha com outros hóspedes.
“As pessoas querem privacidade, é a palavra de ordem no turismo”, diz o jovem, adiantando que de 2020 para este ano a empresa investiu nos dois jacuzzis.
“A expectativa é que este ano seja melhor do que o ano passado que, tendo em conta a pandemia, não foi mau de todo”. “Toda a gente procurava casas mais isoladas, e com piscina”.
[LER_MAIS] “É esperado que a retoma no sector do turismo seja principalmente impulsionada pelos portugueses, esperando atingir valores semelhantes a 2020”, aponta Pedro Colaço, CEO da Great Hotels of the World, empresa que fornece serviços de vendas, marketing, distribuição e soluções tecnológicas inovadoras a hotéis independentes.
Com o desconfinamento, “começamos a assistir ao aumento de viagens espontâneas no país, beneficiando o turismo rural e da costa, e antecipando um Verão muito forte para o turismo”, acrescenta.
E são igualmente os portuguese quem está a passar fins-de-semana em Fátima, animando a hotelaria local, também com a ajuda da campanha da Câmara de Ourém, que oferece a estadia de uma noite.
A iniciativa “está a ter um sucesso assinalável”, diz Alexandre Marto Pereira
O responsável da Fátima Hotels, marca que agrega dez unidades, adianta que este ano se prevê uma procura grande por parte dos portugueses, que embora podendo fazer férias têm ainda algum receio de sair do País.
“Fátima não é um destino de veraneio” e por mais reservas que haja de turistas nacionais – são esperados também espanhóis, polacos, italianos e ingleses – tal não compensará as quebras dos mercados que são grandes emissores de turistas, como o Brasil, países sul americanos e asiáticos, lembra o empresário.
Mas os hoteleiros não baixam os braços, e têm apostado na criação de pacotes que tornem a estadia em Fátima “mais atractiva”, nomeadamente com visitas às grutas e passeios a cavalo, entre outras actividades.
No Hotel Maré, na Nazaré, a ocupação prevista para os dois primeiros fins-de semana de Junho ronda os 70%, essencialmente de portugueses e espanhóis. Para os meses de Verão, há já algumas reservas de turistas de países como Espanha, França, Suíça e Bélgica.
Miguel Sousinha espera mais portugueses do que antes da pandemia, mas lembra que por norma fazem as reservas mais perto das datas pretendidas. “Estamos expectantes, mas será ainda um ano atípico”.
No Verão do ano passado a região Centro de Portugal foi das que registaram maior procura e já este ano, atingiu as duas noites de estadia média (antes era de 1,78 noites).
