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Home Viver

Arte, ciência e um novo circuito ao longo do rio Lis, da nascente à aldeia

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Abril 22, 2021
em Viver
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Arte, ciência e um novo circuito ao longo do rio Lis, da nascente à aldeia
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A pergunta formulada pelo director do Nascentes, Hugo Ferreira – “Como é que, numa semana, duas pessoas que não se conhecem vão criar algo a partir de um determinado tema?” – define o projecto em que o JORNAL DE LEIRIA é parceiro de comunicação e que reúne 28 investigadores, artistas e músicos. E que tem a nascente do Lis, o próprio rio e a aldeia de Fontes como inspiração.

Entre 24 de Abril e 28 de Maio, cinco semanas consecutivas, o grupo vai produzir instalações com elementos sonoros e visuais a partir de conversas com investigadoras da Universidade de Coimbra que lançam temas como a nascente como criação, o aparecimento do ser humano, o encontro com os outros, a organização social, o misticismo, a crença e a religião.

“O estudo do processo é o que realmente nos emociona mais, é sabermos como é que todas estas fases e todas estas co-criações e relações que vão sendo estabelecidas vão gerar algo”, antecipa Hugo Ferreira, fundador da Omnichord Records, que edita, entre outros, First Breath After Coma, Surma, Whales e Obaa Sima.

Cabem ao arquitecto Luís Lacerda e ao investigador Pedro Miguel, ambos em fase de doutoramento, os papéis de observador e analista, responsáveis por escrever o livro que será o derradeiro capítulo da saga que tem por horizonte a aldeia de Fontes, a nascente do rio Lis e o espaço Serra, um centro criativo na Reixida, arredores de Leiria, em instalações do grupo Movicortes, proprietário, também, do JORNAL DE LEIRIA.

Para Hugo Ferreira, a essência do projecto revela-se no conceito de “laboratório criativo”. Gui Garrido, director artístico do Nascentes, acrescenta “a experimentação e o encontro”, o erro e a partilha, num exercício que vai materializar, semana após semana, uma nova instalação ao ar livre, ou seja, vai gerar um circuito de arte pública em convivência com o rio, ao longo do caminho pedonal que liga as Fontes à nascente do Lis, sob uma estrutura física pensada e criada pelo colectivo Til (estrutura que disponibilizará um QR code para acesso à banda sonora).

Participam as investigadoras Anabela Marisa Azul, Susana de Noronha, Marcela Uchoa, Teresa Toldy e Sara Araújo, todas com ligação à Universidade de Coimbra, também a dupla Sara & André, Paulo Sellmayer, Miguel Rondon, Lisa Teles, Tiago Baptista, Nuno Gaivoto, Gonçalo Pena, Leonardo Rito e Valter Vinagre na co-criação visual e os músicos Pedro Pestana, Vasco Silva, Surma, João Hasselberg, Edgar Valente, João Cabrita, Pedro Melo Alves, Labaq, Inês Bernardo e César Cardoso na co-criação sonora.

Em cada sábado, a começar já depois de amanhã, 24 de Abril, nas Fontes, com Ana Marisa Azul a falar da nascente como criação com Sara & André, Pedro Pestana e Vasco Silva, o ciclo abre-se durante a tertúlia (estão agendadas conversas, ainda, para o espaço Serra, a Estação de Tratamento de Águas de São Romão, o Moinho do Papel e a sede da CCER Mais, cooperativa que promove o projecto Nascentes) e o trabalho em residência artística, no espaço Serra, desenvolve-se até à sexta- feira seguinte.

No diálogo permanente que se procura, o território é mais do que apenas um cenário. “Que [os artistas] venham beber daquela água, venham beber de olhar para aquelas paisagens, que venham beber das conversas, dos sons que possam ouvir, que realmente sejam inputs para a criação”, explica Gui Garrido.

A ideia de ecologia de saberes, proposta por Boaventura Sousa Santos, está, segundo Hugo Ferreira, no chão em que o Nascentes se sustenta, a cruzar o conhecimento académico, o saber popular e o pensamento artístico.

“O que está na premissa disto é que todos os saberes estão incompletos e o saber científico não escapa a isso”, contextualiza Sara Araújo, que na Universidade de Coimbra integra o Centro de Estudos Sociais, de que Boaventura Sousa Santos é director emérito.

“Não esperem participações despolitizadas”, acrescenta a investigadora, porque “a ciência é objectiva, mas não é neutra”. E as cinco cientistas que agora se juntam ao Nascentes têm desenvolvido “linhas de investigação que acreditam na investigação para a transformação da sociedade”. Que vão, provavelmente, trazer ao projecto. “Se os artistas pegarem nisso, sem dúvida que vai ampliar a minha visão acerca do tema”, conclui Sara Araújo, para quem também “a arte é saber”.

Entretanto, os registos áudio e depoimentos recolhidos da tertúlia e de alguns momentos semanais de trabalho vão originar uma reportagem radiofónica adaptada ao formato de podcast com o objectivo de explicar a interpretação, a dialética e o trabalho criativo partilhado, de diferentes disciplinas e linguagens.

Será, ainda, possível acompanhar a evolução do projecto Nascentes (apoiado pela Direcção-Geral das Artes, pelo Município de Leiria e pelos SMAS de Leiria) numa página semanal a publicar pelo JORNAL DE LEIRIA, com início na próxima quinta-feira, 29 de Abril.

Etiquetas: Ccer MaisFontesNascentesrio Lis
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