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Home Sociedade

De Peniche a Alvaiázere, as tipografias clandestinas do PCP no distrito

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Março 6, 2021
em Sociedade
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De Peniche a Alvaiázere, as tipografias clandestinas do PCP no distrito
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À primeira vista, era uma casa semelhante a tantas outras, onde viviam famílias aparentemente ‘normais’. Mas no seu interior funcionava o “coração da luta popular”, ou seja, as tipografias clandestinas do PCP, assim definidas por José Moreira, militante comunista natural da Marinha Grande que, durante anos, foi responsável pelo sistema de impressão do partido. No distrito, existiram várias, nomeadamente, em Leiria (Marrazes e Coimbrão), Alvaiázere (Barqueiro), Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré e Peniche.

Era nessas casas que os tipógrafos, militantes ou funcionários do partido, realizavam o “duro trabalho” de receber os textos manuscritos ou dactilografados e de “imprimi-los no mais curto prazo possível, por vezes durante dias e noites consecutivos”, como escreveu o Avante! num artigo publicado em 2006, a propósito dos seus 75 anos.

Além do Avante!, do prelo dessas tipografias saía também o jornal O Militante, panfletos e outro tipo de documentação de apoio à acção política do partido, ao mesmo tempo que os seus operacionais jogavam um verdadeiro jogo do gato e do rato com as autoridades policiais, que, não raras vezes, obrigava à transferência de todo o equipamento para outro local.

Foi, precisamente, isso que aconteceu com a tipografia que funcionou nos Marrazes, numa casa em frente à residência paroquial. [LER_MAIS]Numa brochura publicada em 2007 pela concelhia de Leiria do PCP, Manuel Gregório recorda como, em 1945, a tipografia foi desmantelada por questões de segurança, poucos meses após ter iniciado actividade. Ele, então com 18 anos, ficou responsável por vigiar o equipamento – “o prelo, o papel e tudo o que diz respeito à composição e impressão” e arquivo – que fora escondido na Mata dos Marrazes.

Mais tarde, Manuel Gregório esteve também envolvido na operação de retirada de material do esconderijo. “Estava emparedado numa antiga mina para a captação de água e esse trabalho levou algum tempo”, escreveu o militante, já falecido, que nessa noite fez vigia à zona, enquanto o carregamento era feito. “Foi uma operação com alguns riscos, que envolveu outros camaradas. O motorista da camioneta era também dos Marrazes. Mas correu bem”, conta António Luís, genro de Manuel Gregório.

Caça a assaltantes descobriu tipografia

Sorte diferente teve a tipografia que, em 1945, funcionava na povoação de Barqueiro, no concelho de Alvaiázere, descoberta pelas forças de segurança por acaso. Numa rusga, que nada tinha a ver com questões políticas, mas com perseguição a suspeitos de vários assaltos que tinha ocorrido na aldeia, a GNR acabou por encontrar a casa onde era impresso o Avante.

Maria Machado, uma das militantes que aí operava, foi presa. Num artigo publicado aquando dos 75 anos do jornal do PCP, é referido que a professora, natural dos Açores, ficou para trás “para permitir a fuga aos restantes tipógrafos” e, enquanto era arrastada pelos agentes da PIDE, gritou: “Se a liberdade de imprensa não fosse uma farsa, esta tipografia não precisava de ser clandestina. Isto aqui é a tipografia do jornal clandestino Avante!. O Avante! defende os interesses do povo trabalhador de Portugal”.

Etiquetas: AlvaiázerecentenárioLeiriaMarrazesPCPtipografias clandestinas
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