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Museus Imaginários revelam museus de Leiria pela dança

admin por admin
Março 4, 2021
em Viver
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Museus Imaginários revelam museus de Leiria pela dança
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A bailarina e investigadora Inesa Markava vai dinamizar a iniciativa Museus Imaginários onde explorará as relações possíveis entre a dança e o património, a memória, as exposições e os públicos em quatro espaços museológicos de Leiria.

Ao longo deste ano, a artista percorrerá o Museu de Leiria, o m|i|mo – Museu da Imagem em Movimento, o Moinho do Papel e a Banco das Artes Galeria (antigo edifício do Banco de Portugal), para criar e apresentar vários momentos, nos quais abordará a filosofia por si concebida de “visita dançada”, dentro do conceito de residência artística e programação performativa a partir dos conteúdos arquitectónicos, históricos, paisagísticos e curatoriais.

Ou seja, os espectáculos estarão ligados à génese e essência de cada dos equipamentos culturais. O projecto inicia este mês, no Museu do Moinho do Papel. “Em 2019, preparei visitas dançadas acerca do Moinho do Papel, num projecto chamado Moinho Imaginado, onde, através da dança, percorri o espaço.

Se a pandemia o permitir, espera, nos próximos dias, começar a coreografar e preparar uma apresentação que percorrerá o resto deste museu nas margens do rio Lis, onde aprofundará a interacção do meio aquático, berço de toda a vida, com as engrenagens e as rodas de moer cereal, desvendando a influência e acção transformadora do ser humano no espaço natural.

“Ao mesmo tempo, isto é revelador de como se pode criar e promover a sintonia e alguma simbiose, mesmo aplicando engenhos, entre nós e a natureza, e de como, passo a passo, perdemos isso e nos colocámos acima da natureza”, explica.

Após a incursão pelas margens ribeirinhas, Inesa subirá à cerca do castelo de Leiria, e ao m|i|mo. Aí, explorará uma visita dançada com reflexo no “movi- mento”, que dá nome ao espaço, levando-a pela Oficina do Olhar ou pela zona de exposições temporárias.

“Tudo nascerá ali, a partir do diálogo com o espaço. Não vou levar nenhuma ideia pré-feita. Vou começar do zero, em diálogo com o espaço. No fundo, é uma ideia de site specific que acrescenta outros componentes, como a preocupação com a natureza ou a história e os segredos do espaço.”

Já na BAG, a bailarina explica que a dinâmica será diferente, por ser um local onde as exposições mudam com maior frequência e, por isso, terá a oportunidade de se alongar nas quatro mostras que estão programadas para 2021. A primeira deverá ser Paraíso, exposição conjunta de Hirondino Pedro e Sílvia Patrício. Tudo conspirará, espera, para que, no Verão, estreie a Performance Rosa de Fronteira, no Jardim Luís de Camões, numa lógica de actividades do Banco das Artes Galeria fora de portas.

“Faço convites através da utilização de materiais ou de abordagens coreográficas, mas, muitas vezes, nasce tudo da interacção com as pessoas”
Inesa Markava, bailarina

O último equipamento cultural a ser coreografado e com o qual Inesa Markava encetará um diálogo será o Museu de Leiria, no final do ano. Aí, irá trabalhar sobre a exposição de longa duração de pintura e debruçar-se-á sobre as telas com motivos religiosos, entre as quais se destacam as representações da Natividade e do Cristo Jesus.

“Como será perto da época natalícia, pensei em dar-lhe o nome de Advento, ou algo ligado ao universo da maternidade.” A proposta de performance chamar-se-á Exposição dançada: Advento com Museu de Leiria. A bailarina admite que gostaria de internacionalizar o projecto em breve. Arte e espaço O projecto Museus Imaginários vai consolidar algum do trabalho que desde 2011 tem aprofundado.

“Tudo começou quando, no âmbito de mestrado, fiz um estágio curricular no m|i|mo – Museu da Arte em Movimento, em Leiria, e tive o meu primeiro contacto com os museus e com a experiência de ligar dança ao espaço arquitectónico.” Quando, em 2016, regressou aos estudos, dessa vez para doutoramento, escolheu aprofundar o tema.

“Dança e património, dança e arquitectura, dança com as artes. Como a dança é uma arte que está ligada ao espaço, parece-me importante estudar a arquitectura do espaço, mesmo quando o objectivo é coreografar uma exposição. Há sempre vários tipos de conteúdo a explorar quando preparo uma visita ou exposição dançadas. O objectivo é filtrar a informação sobre a mostra e sobre o artista, pelo corpo, pelas emoções, pela inteligência emocional e transcrevê-la em passos de dança e interacção.”

Na museologia moderna, é importante deixar um espaço para o público e Inesa planeia momentos de abertura aos espectadores. “Faço convites através da utilização de materiais ou de abordagens coreográficas, mas, muitas vezes, nasce tudo da interacção com as pessoas.”

E isto é importante porque os museus, na actualidade, deixaram de ser meros locais expositivos e passaram a ser espaços de interacção e partilha, onde o público tem liberdade para experimentar e onde a sua experiência intrínseca também conta.

“Há museus que traçam as novas exposições com pequenos grupos de reflexão, os chamados grupos de curadoria. Dá-se a oportunidade de dar um contributo a quem está de fora.”

Inesa vê no seu projecto também esse potencial de mediação e de contacto com outro tipo de linguagem, de outro tipo de inteligência e da relação entre a natureza e o meio, seja construído ou não.

 

Etiquetas: bailarinadançaInesa MarkavaLeiriamimomuseu da imagem em movimentomuseus imagináriospatrimónioportugal
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