PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Câmara da Marinha alvo de queixa por fogo de 2017 no Pinhal de Leiria

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Março 4, 2021
em Sociedade
0
Câmara da Marinha alvo de queixa por fogo de 2017 no Pinhal de Leiria
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O autor de uma queixa-crime motivada pelo incêndio de Outubro de 2017 no Pinhal de Leiria quer que o Ministério Público investigue se a Câmara Municipal da Marinha Grande e a EDP praticaram crimes de gestão danosa, dano qualificado, dano agravado, ofensa à integridade física e omissão de auxílio.

O queixoso, que reside no concelho da Marinha Grande, nota que no caso de Pedrogão Grande vão ser julgados os então presidentes dos municípios de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, o antigo vice-presidente da Câmara de Pedrógão Grande, uma engenheira florestal que exercia funções na mesma autarquia, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, dois subdirectores da EDP e três dirigentes com cargos na Ascendi Pinhal Interior.

Num aditamento enviado ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Leiria, o autor da participação argumenta que a Câmara Municipal da Marinha Grande e a EDP não cuidaram da limpeza de terrenos no período anterior ao incêndio de Outubro de 2017, ou seja, não asseguraram as faixas de gestão de combustível que tinham a responsabilidade de executar, junto a estradas e linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica, numa extensão que varia entre os sete e os dez metros, portanto, não cumpriram o que estava previsto no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho da Marinha Grande.

O incumprimento, alega, é confirmado em dois relatórios: Avaliação dos Incêndios Ocorridos entre 14 e 16 de Outubro de 2017 em Portugal Continental, pela Comissão Técnica Independente nomeada pela Assembleia da República, e Análise dos Incêndios Florestais ocorridos em 15 de Outubro de 2017, do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, sob coordenação do perito Domingos Xavier Viegas.

A queixa-crime apresentada originalmente em Novembro de 2017 visa os responsáveis e respectivos organismos incumbidos da gestão da Mata Nacional de Leiria desde 2003, ou seja, a Autoridade Florestal Nacional (primeiro) e o ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (depois), por eventuais crimes de administração danosa, omissão de auxílio, dano qualificado e ofensa à integridade física por negligência. O queixoso vem agora requerer ao Ministério Público que se pronuncie, também, sobre eventuais responsabilidades relacionadas com as competências da Câmara da Marinha Grande e da EDP. Os municípios, na pessoa do presidente, lideram a protecção civil em cada concelho.

A denúncia baseia-se na tese de que o Pinhal de Leiria se encontrava ao abandono, o que permitiu a acumulação de vegetação e potenciou (como um barril de pólvora) os danos causados pelo incêndio de Outubro de 2017.

O Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho da Marinha Grande determinava três faixas de gestão de combustível, nunca inferiores a 125 metros de largura, coincidentes com os aceiros K, P e S – e a primeira, no aceiro S, que dista aproximadamente dois quilómetros do ponto de início do incêndio de Outubro de 2017, deveria ter sido assegurada pelo ICNF em 2016, ou seja, um ano antes. A existir como planeado, possibilitaria uma disposição de meios de combate ao fogo muito mais eficaz e a catástrofe não teria ocorrido, acredita o queixoso.

A faixa do aceiro P deveria ter sido concluída em 2015 e a do aceiro K em 2017.

Outras faixas de gestão de combustível, junto a edifícios, aglomerados populacionais, zonas industriais e parques de campismo, também ficaram por executar.

O autor da queixa-crime, que no dia 15 de Outubro de 2017 foi forçado a sair de casa com a família para fugir às chamas, questiona se houve ou não total incumprimento do Plano de Gestão Florestal da Mata Nacional de Leiria, que data de 2010, e do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho da Marinha Grande, por parte do ICNF, da Câmara Municipal da Marinha Grande e da EDP. E pergunta que pessoas, empresas e organismos públicos, responsáveis pela gestão, manutenção e conservação do Pinhal de Leiria, têm responsabilidade criminal.

O incêndio de 15 de Outubro de 2017 resultou de dois reacendimentos no concelho de Alcobaça. Invadiu o Pinhal de Leiria no concelho da Marinha Grande, onde queimou 9.500 hectares, o equivalente a 86%. Atingiu outras matas nacionais nos concelhos de Leiria e Pombal, além de floresta privada, casas e empresas. Só seria considerado extinto na tarde de 20 de Outubro, depois de progredir até à Leirosa, na Figueira da Foz.

Em Novembro de 2019, o Tribunal de Alcobaça absolveu uma mulher acusada de um crime de incêndio florestal por alegadamente ter iniciado uma queimada num terreno baldio, na Burinhosa, que a Polícia Judiciária aponta como origem de um dos reacendimentos causadores do incêndio que destruiu o Pinhal de Leiria. A juíza considerou impossível concluir que a arguida era a autora da ocorrência, por inexistência de provas ou mesmo indícios.

Etiquetas: incêndiopinhal de leiria
Previous Post

O que acontece ao cérebro após cegueira? Respostas made in Leiria

Próxima publicação

Distrito lamenta mais três óbitos. Todos em Caldas da Rainha

Próxima publicação
Distrito lamenta mais três óbitos. Todos em Caldas da Rainha

Distrito lamenta mais três óbitos. Todos em Caldas da Rainha

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.